Polícia Federal faz operação contra crimes contra a Previdência prende o gerente do INSS no Amazonas  e cumpre mandados

Polícia Federal faz operação contra crimes contra a Previdência prende o gerente do INSS no Amazonas  e cumpre mandados

 Ilhéus, na Bahia foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Manau, Manacapuru e Iranduba, no Amazonas, e  Ilhéus, na Bahia

Manaus, AM – A Polícia Federal (PF) no Amazonas, deflagrou na manhã desta segunda-feira (22), a Operação Zero Um, com o objetivo de desarticular as ações criminosas cometidas no âmbito da Gerência-Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Estado do Amazonas.

Após representação da Delegada de Polícia Federal que preside a investigação criminal e manifestação favorável do Ministério Público Federal, a Juíza da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Amazonas determinou a expedição de um mandado de prisão preventiva e de seis mandados de busca e apreensão, os quais foram cumpridos nesta manhã nas cidades de Manaus, Manacapuru e Iranduba, no Estado do Amazonas, e de Ilhéus, na Bahia.

A ação da Polícia Federal contou com a colaboração do órgão previdenciário federal (INSS), bem como da Controladoria-Geral da União (CGU), em sua atribuição de fiscalização e controle.

 O caso

O Inquérito Policial foi instaurado na Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas, para investigar a notícia de que o Gerente-Executivo do INSS em Manaus teria concedido de forma irregular um benefício previdenciário em favor de uma pessoa com quem tem relação, residente em Ilhéus, na Bahia.

Durante o trâmite do Inquérito Policial, a PF, com prévia autorização da Justiça, empregou técnicas e meios especiais de investigação, o que, além de corroborar as suspeitas iniciais, possibilitou a descoberta de reiteradas ações por parte do Gerente-Executivo, o qual, contando com o auxílio da  Chefe do Setor de Benefícios, concedeu benefícios indevidos a terceiros, mediante a inserção de dados falsos nos sistemas informatizados da autarquia.

Interferências

Além disso, a PF também investiga possíveis interferências em contratos firmados entre o INSS e empresas prestadoras de serviços, e cobranças de vantagens indevidas a empresários vencedores de licitações para a reforma de agências da Previdência Social no interior do Estado, por parte do GerenteExecutivo.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção passiva, advocacia administrativa e emprego irregular de verba pública, dentre outros, respectivamente previstos nos artigos 312, 313-A, 317, 321 e 315, todos, do Código Penal.

O nome da operação é uma alusão ao fato de o principal investigado ocupar a mais alta posição funcional da autarquia previdenciária federal no Estado do Amazonas – a de Gerente-Executivo.

Amazoninarede

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