Em Manaus, onde esteve acompanhado do senador licenciado e ministro das Minas e Energia, Eduard Braga, o vice-presidente da República e presidente do PD, afirmou categoricamente que o seu Partido terá candidato próprio para disputar a Prefeitura de Manaus, pratica que será exercida em todos s municípios do Amazonas.
Temer que manteve reunião com lideranças políticas do Amazonas, disse que ele e o seu partido são favoráveis a completa viabilização rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto e ao resto do país, pelo eixo-rodoviário nacional.
Zona Franca e BR
Temer também abordou a necessidade do avanço da infraestrutura da região para melhorar o desempenho da Zona Franca de Manaus (ZFM). “No caminho para cá, o ministro Braga conversou comigo sobre a situação da BR-319.
Não adianta a ZFM ter 50 anos se a logística não for efetiva para a manutenção do emprego e das atividades. Eu disse: ‘Eduardo, você não precisa de parceiro ou advogado para as grandes causas do Amazonas. Mas, se você me admitir, eu quero ter essa procuração para estar ao seu lado na luta pela região'”, declarou.
Caravana da Unidade
Com relação essas viagens pelo Brasil temer explicou: “Nós estamos percorrendo o país. Esse é o 11º estado que visito com a Caravana da Unidade, na qual faz parte o ministro Eduardo Braga.
O objetivo é buscar a unidade do PMDB mas curiosamente ao longo do tempo isso tem se transformado na unidade do país, exatamente nesse momento que nós estamos atravessando de uma seríssima crise é importante unificar o país tendo em vista a convenção nacional que teremos no dia 12 de março”, disse ele.
Além de buscar o contato com os militantes, Temer disse que buscará em sua caminhada apoio nos municípios a fim de lançar candidatura do partido à presidência em 2018. “O nosso objetivo é ter um grande programa que já existe, o ‘Ponte Para o Futuro’. Ele já começou a ser discutido na Câmara dos Deputados para chegarmos em 2018 com candidatura própria e levando um programa pra todo o país”, disse ele.
Questionado se o PMDB ainda pensa no impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Temer limitou-se a dizer que a questão é exclusiva do Congresso Nacional. “Não, isso é uma questão do Congresso Nacional, não questão do PMDB”.
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