Nasser já havia encerrado a audiência quando o presidente da Casa, vereador Isaac Tayah (PSD) solicitou a palavra para pedir que a Comissão recebesse as emendas populares que, segundo afirmou, são as verdadeiras reivindicações da comunidade que participou das várias audiências públicas realizadas nas zonas geográficas da cidade. O presidente da Comissão informou que as emendas ainda podem ser entregues até a próxima sexta-feira (19).
A partir dessa data as Subcomissões vão analisar todas as emendas apresentadas e terão toda a próxima semana para apresentar seus relatórios à Comissão Geral. A votação final do PDM será no dia 30 (terça-feira) no plenário da CMM e a publicação no Diário Oficial do Município (DOM) ocorrerá no dia 3 de novembro, que é o prazo limite previsto em Lei.
O assunto principal da última audiência pública do PDM nesta quarta-feira, foi sobre o projeto do Polo Naval do Amazonas, exposto à plenária pelo secretário executivo da Seplan, Ronney César Campos Peixoto. Ele afirmou que na verdade já existe uma indústria naval muito forte no Amazonas, que gera um faturamento anual de R$ 800 milhões, mas que apresenta deficiência de organização e causa degradação ambiental. Pelo novo projeto a precisão de faturamento é R$ 15 bilhões em dez ano, gerando 30 mil novos empregos direto no setor.
O polo naval será instalado na área do Puraquequara, com um grande estaleiro e vários outros de menor porte, além de um rami de serviços de reparos. No local será construído um porto e haverá necessidade de energia elétrica para atender toda a demanda. Ronney informou que devido a falta de mão de obra qualificada para o setor, a UEA (Universidade do Estado do Amazonas) já implantou o curso de Engenharia Naval, mas será necessária também a capacitação de técnicos de nível médio.
Outros temas foram debatidos como a abertura dos condomínio, IPTU progressivo, zoneamento das bacias e micro bacias hidrográficas da cidade como os igarapés do Educandos e São Raimundo, por exemplo, gerenciamento dos resíduos sólidos, delimitações das faixas de não edificações, entre outros.
(Fonte: Manoel Marques-Foto: Plutarco Botelho)