
O Tribunal Administrativo do Lácio, na Itália, decidiu que o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato – condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, no processo do mensalão – deve ser extraditado para o Brasil.
Agora, o Ministério da Justiça da Itália deverá fixar nova data para extradição do ex-diretor do Banco do Brasil. A partir disso, o Brasil terá um prazo de 20 dias para trazê-lo de volta ao país.
Os advogados de Pizzolato já disseram que irão recorrer para o Conselho de Estado, última instância possível para o caso.
A defesa do ex-diretor do Banco do Brasil trabalhava para que ele cumprisse a pena na Itália. Mesmo tendo cidadania italiana, ele usou os documentos falsos do irmão, que faleceu em 1978, e acabou sendo preso em Maranello.
No dia 24 de abril, o ministro italiano da Justiça, Andrea Orlando, deu um parecer favorável à extradição do ex-diretor. A decisão veio de encontro ao veredicto da Corte de Cassação de Roma, em fevereiro, que reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição.
Na primeira sentença, a vinda do ex-diretor ao país tinha sido negada sob argumento de que os presídios brasileiros não têm condições de manter a integridade física de Pizzolato. BAND