Petroleiros de Manaus protestam em Manaus contra a corrupção na Petrobras

Petroleirros de Manaus apoiam a Petrobras e protestam com a corrupção
Petroleirros de Manaus apoiam a Petrobras e protestam com a corrupção
Petroleirros de Manaus apoiam a Petrobras e protestam com a corrupção

Manaus – Cerca de 50 funcionários de Refinaria de Manaus (Reman) paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira (12). Segundo os manifestantes, o ato teve o objetivo de cobrar reforma política para valorização da Petrobras e o combate à corrupção.

Os trabalhadores dizem temer desempregos de terceirizados. A manifestação ocorreu na sede do estabelecimento, situado no Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus. O protesto afetou a passagem de veículos no local.

Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Amazonas (Sindpetro-AM), Acácio Carneiro, o ato em Manaus segue um movimento nacional.

De acordo com ele, o Amazonas conta com cerca de 10 mil trabalhados ligados ao setor petroleiro, e os atuais problemas registrados na estatal podem colocar em risco os cargos terceirizados.

Preocupações

“Temos uma série de preocupações. Nós entendemos que, se tem um roubo dentro de qualquer empresa, tem que ser punido. Há diversos trabalhadores terceirizados que ajudam a Petrobras a bater recordes, e não podemos aceitar que essa empresa seja desqualificada, seja jogada no chão, porque ela tem trabalhadores. E vamos lutar para que esses trabalhadores tenham o seu dia a dia respeitado”, disse.

O grupo afirmou ainda que a manifestação cobrou investigação dos casos envolvendo corrupção na estatal. “O temor é que essa crise desvalorize nossa empresa depois de escândalos de corrupção.

O ato é para mostrar que nós defendemos essa empresa e queremos punição para os culpados, para que a gente continue prosperando”, disse Antônio Barbosa, de 49 anos, funcionário da Petrobras há sete anos.

O protesto ocorreu na entrada da refinaria e afetou a entrada de funcionários, que temem demissões. A maioria cobrava a manutenção dos empregos. “A gente tem o risco de ficar desempregado se as usinas pararem. Nós temos família para sustentar.

A categoria demonstra muita preocupação
A categoria demonstra muita preocupação

A gente precisa de pessoas honestas para administrar a empresa e manter o emprego de quem precisa”, disse o caldeireiro Arlisson Lima, de 31 anos. Presente no protesto, o funcionário concursado José Freitas, de 42 anos, também defendeu o movimento.

“Acho que essa luta é importante para mostrar para Brasil que Manaus se importa e nós também queremos que a empresa melhore, e esses problemas de corrupção acabem”, afirmou. Em razão do protesto, a circulação de veículos que fazem transporte de trabalhados do Polo Industrial de Manaus ficou prejudicada.

Para tentar acesso às fábricas, funcionários precisaram seguir à pé para as empresas. Agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) foram acionados para controlar a passagem na área.

Amazonianarede-G1,AM

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