Petrobras reagenda reuniões com petroleiros para negociar acordo coletivo

Governo reagenda reunião com petroleiros, para discutir acordo coletivo
Governo reagenda reunião com petroleiros, para discutir acordo coletivo
Governo reagenda reunião com petroleiros, para discutir acordo coletivo

Brasilia – A Petrobras decidiu reagendar as reuniões marcadas para hoje (9) com dirigentes sindicais a fim de prosseguir com as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. De acordo com a empresa, a diretoria está trabalhando as propostas para viabilizar o fechamento de um acordo. “Assim que forem definidas as novas datas para a reunião, os empregados serão informados”, diz a companhia em nota.

A reunião com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) estava prevista para a manhã desta terça-feira e com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) para a parte da tarde. Os dois encontros dariam continuidade às negociações de ontem (9) no edifício-sede da empresa, no centro do Rio.

Diante do reagendamento, a FUP pediu o reforço da greve com a volta dos dirigentes sindicais que estavam no Rio de Janeiro para as suas bases. “A empresa suspendeu a reunião que havia agendado para esta terça-feira (10) e o momento, portanto, é de intensificar o movimento nacionalmente, em todos os estados”, informou o comunicado publicado no site da entidade.

Já a FNP, também por meio de nota, diz que não houve avanços nas negociações dessa segunda-feira com a diretoria da Petrobras. Segundo a entidade, a companhia anotou todas as reivindicações e agendou uma reunião para amanhã (11). “Contudo, no fim da noite, ela encaminhou ofício, recebido pela FNP às 23h27, adiantando de amanhã para hoje,  às 15h, a nova reunião. Mas, hoje, ela [Petrobras] passou a reunião que teria com a FUP, de manhã, para o período da tarde e cancelou a que teria com a FNP”, informou. “Até este momento, não há a informação de reunião com a FNP para amanhã”, acrescentou.

Caminhoneiros

Sobre as manifestações dos caminhoneiros, a FUP informou que a greve dos petroleiros não tem relação com o movimento dos caminhoneiros.  “A FUP esclarece que o pleito dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobras nada tem a ver com o pleito dos caminhoneiros”.

A Federação acrescentou que respeita os caminhoneiros e as reivindicações da categoria, mas disse que não concorda com o pedido de renúncia da presidenta Dilma Rousseff. “A nossa luta contra o desmantelamento da Petrobras a gente faz no chão da fábrica, exercendo nosso legítimo direito à greve, com respeito e resistência”, disse.

A FUP reafirmou que as quedas na produção de petróleo e derivados, em consequência da greve dos petroleiros, “não são suficientes para causar desabastecimento e, consequentemente, aumento no preço dos combustíveis”.

Amazonianarede-EBC

 

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