Manaus, AM – Demonstrando um certo aborrecimento co a situação, prefeito de Manaus, Artur Virgílio, classificou hoje em entrevista coletiva mais uma paralisação na frota de transporte coletivo capital , como um “conluio” para forçar o aumento da tarifa. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (16), após o ato afetar diretamente 110 mil usuários. Os rodoviários querem reajuste salarial de 20%, além de outros benefícios.
Sem citar quais, o prefeito afirmou que serão tomadas medidas “extremas” caso os coletivos permanecem nas garagens das empresas. “Tenho certeza que vamos chegar a uma solução, mas se necessário chegaremos ao extremo”, disse Artur.
O prefeito afirmou ser contrário ao aumento na tarifa do transporte público cobradaem Manaus, que atualmente é de R$ 3. O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) suspendeu o reajuste da tarifa de ônibus no início deste mês.
“Essas paralisações é resultado de um conluio de empresários e do Sindicato dos Rodoviários. Eu não converso com o Sindicato dos Rodoviários e o Sinetram [Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas] se não tirarem a ação do aumento da tarifa do Tribunal de Justiça (…) Negocio qualquer coisa que se já possível quando eles pararem com essas atitudes criminosas em relação a Manaus”, disse.
Subsídio
Outro ponto abordado com a imprensa foi o subsídio pago para empresas do transporte coletivo. Artur afirma que o Governo do Estado não paga o valor mensal de R$ 1,3 milhão há 6 meses.
“O repasse em dia do subsídio do Estado ajudaria, mas eu abriria mão e [a prefeitura] subsidiaria as duas partes. Seria de bom tom o estado honrar com o subsídio da tarifa. Recebi informações de que até sexta-feira o Governo do Estado colocaria em dia. Mas, não resolve colocar o valor em dia e atrasar o pagamento depois”, declarou.
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