Pará e Mato Grosso do Sul lideram o numero de vitimas de raios na Amazônia

Caíraim muitos raios na Amazônia. nos útlimos dez anos
Caíram muitos raios na Amazônia. nos últimos dez anos

São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás são os estados que registraram o maior número de mortes por raios nos últimos dez anos, ou seja de 2000 e 2014. Os dados são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo o Elat, 43% das mortes acontecem durante o verão. A prática de atividades agropecuárias lidera as circunstâncias com maior número de vítimas e representam 25% das mortes por raios no país, variando de um mínimo de 12% na região Norte a 25% na região Sul. As mortes que ocorrem dentro de casa estão em segundo lugar e representam 17%, variando de um mínimo de 7% no Sudeste e Centro-Oeste a 21% no Nordeste.

A maioria das mortes acontece na região Sudeste (28%) e as outras quatro regiões estão empatados com 18% cada. São Paulo é o estado com maior número de vítimas, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.O Elat avaliou ainda que a probabilidade de um homem morrer por raio é 4,5 vezes maior que uma mulher. Além disso, a cada três mortes, duas ocorrem ao ar livre.

Mortes por raios em 2015 e projeções para 2016

Em 2015 morreram 104 pessoas, já em 2016, as projeções preliminares indicam que o número de mortes deve ficar abaixo de 70 casos. Se confirmado, será o menor valor anual registrado desde o início do levantamento, em 2000. A média anual no período foi de 111 mortes.

Previsão de raios para o verão de 2017

O verão começou dia 21 de dezembro e é nesta época do ano em que ocorre a maior incidência de raios. Para o verão de 2017, o Elat, com base nas temperaturas dos oceanos Atlântico e Pacífico Sul, Equatorial e Norte, prevê uma incidência de raios dentro da média histórica na região norte e centro-oeste. Na região Nordeste, a incidência deve ficar um pouco (até 10%) abaixo da média histórica, enquanto nas regiões sul e sudeste a incidência deve ficar levemente (até 10%) acima da média histórica.

Amazonanarede-INPE

 

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