
Havana, Cuba – Na manhã de domingo, (20), na praça da Revolução, O papa Francisco celebrou missa para meio milhão de pessoas em Havana, Cuba. A presidente argentina Cristina Kirchner estava ao lado do presidente Raúl Castro.
O papa elogiou os esforços de Cuba para mediar a paz entre o governo e as Forças Armadas revolucionárias da Colômbia. Disse que a grandeza de um país no serviço que presta aos mais fracos, que é preciso cuidar uns dos outros, sem julgar o próximo e que pessoas interessam mais do que ideologias.
O cardeal de Cuba Jaime Ortega, que há muito tempo luta silenciosamente pelo fim do embargo americano ao país, agradeceu o esforço do pontífice. De Raúl Castro, no Palácio da Revolução, Francisco também ouviu agradecimentos, mas foi o aperto de mão histórico com Fidel Castro, 89 anos, que mais despertou curiosidade.
Francisco e ele falaram de religião, de política e de temas da atualidade. O papa ganhou de presente um livro de frei Betto, Fidel e a religião. Toda a família do líder da revolução cubana estava presente.
Missa em Holguín, Cuba O papa está no meio da visita a Cuba. Ele chegou na manhã desta segunda-feira (21) a Holguín, que é a terceira maior cidade da ilha, e como em Havana rezou uma missa no maior espaço público da cidade, que como em Havana, se chama Praça da Revolução.
Mas além da missa, ele tem um compromisso importante para a Igreja Católica do país: vai à Colina da Cruz. É uma escadaria de mais de 450 degraus que chega a uma cruz simples, mas que domina a vista para a região.

Com a visita dele, a colina vai ficar ainda mais popular, com os católicos cubanos que fazem uma peregrinação até a cruz todos os meses de maio.
Hoje e amanhã, quando o papa visita um Santuário da Virgem de Santiago, a ênfase é religiosa, mas os aspectos social e político dessa viagem continuam sendo muito importantes.
Na próxima etapa da viagem, o papa leva aos Estados Unidos, os sentimentos claros do governo de Cuba: o bloqueio comercial americano e a base militar dos Estados Unidos em Guantánamo são obstáculos na relação entre os dois países.
Amazonianarede-Agencias