Padronização do transporte escolar gerou protesto em Manaus

A turma do transporte escolar, mobilizada contra a padronização dos veículos
A turma do transporte escolar, mobilizada contra a padronização dos veículos
A turma do transporte escolar, mobilizada contra a padronização dos veículos

Manaus seguiu o caminho tomado por várias capitais brasileiras e m grupo de condutores do transporte escolar realizou, ontem (17), um protesto na avenida das Torres, no sentido Coroado/Cidade Nova. Semelhante aos que acontecem em outras localidades do país, o protesto foi contra a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que determina a padronização dos veículos desse tipo de transporte e, entre outras coisas, exige o uso de cadeirinhas para crianças de até sete anos e meio.

Agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) acompanharam a manifestação.

De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas, Micro Empresas, Transportadores Autônomos e de Transporte Escolar no Amazonas (Sindetesc-AM), Silvânio Carvalho, a medida prejudica os motoristas que já exercem a profissão. O sindicalista lembram que os motoristas já trabalham legalizados e que não têm condições de adquirir esse tipo de veículo, cujos custos podem chegar a até R$ 280 mil.

Os condutores também relataram que uma das exigências é de que o veículo possua cinto de três pontos, rampa para cadeirantes, além de espaço para o manuseio da criança.

A resolução do Contran entra em vigor em fevereiro de 2016. A decisão não se aplica ao transporte coletivo, aos de aluguel; transporte autônomo de passageiros, como táxis, e aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5 toneladas. Para veículos de passeio, a regra vale desde 2010.

Amazonianarede

 

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