“O PMDB só me dá alegria”

“O PMDB só me dá alegria”, declarou nesta terça-feira 11 a presidente Dilma Rousseff a jornalistas, no Chile, após encontro com a presidente Michelle Bachelet, que toma posse hoje.

A declaração sinaliza que praticamente não há crise do PT com a maior parte da base aliada e que a aliança com o partido, ameaçada nos últimos dias, está tranquila.

A frase se aplica a 99% do PMDB, com exceção do líder da bancada na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), que, com um comportamento radical e sugestões para se “repensar” a aliança, segundo ele, com base em parlamentares insatisfeitos, virou inimigo pessoal e não representa o posicionamento da cúpula do partido.

Líderes peemedebistas, como os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Alves (RN), além do vice-presidente da República, Michel Temer, fecharam com a presidente em reuniões nos últimos dias, numa estratégia para isolar Eduardo Cunha. A cúpula admitiu que há insatisfação, mas não clima de ruptura.

Os dirigentes se preocupam, conforme notícia o colunista Ilimar Franco, do jornal O Globo, em deixar aberto o caminho para a recomposição, que deve acontecer após a reforma ministerial e as convenções de junho. O comportamento radical de Cunha não é uma surpresa para a direção nacional da legenda, mas acabará tirando-o de campo.

Nesta segunda-feira 10, Michel Temer garantiu que a aliança PT-PMDB está “garantida” e “muito sólida”. “Por mais que muitas vezes se diga que há embaraço, devo dizer com toda a tranquilidade que as conversas que tive ontem à noite e que tivemos hoje com as lideranças do PMDB revelam a solidez da nossa aliança”, disse. O vice já havia desautorizado Eduardo Cunha ao afirmar que apenas a convenção nacional decidirá futuro de peemedebistas, após reunião com Dilma Rousseff no último domingo.

Por: Brasil 247

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