O fim da era Dilma

 

Osny Araújo*

Jorn. Osny araujoO último fim de semana foi longo e histórico para a vida política nacional. Primeiro, porque não me recordo de ter visto tanto deputado em Brasília, num fim de semana como no passado que iniciou na sexta-feira e só terminou mais ou menos às 23 horas de domingo e os parlamentares presentes, coisa muito rara, levando em conta que a Câmara dos Deputados, tradicionalmente trabalha de terça à quinta-feira.

Outro ponto histórico, a vitória do Sim, após tantas manobras do governo, para barrar o processo, a coisa não vingou e o processo continuará, agora na esfera do Senado Federal, que dará prosseguimento ao impeachment da presidente Dilma.

Os leitores poderão indagar. Como terminou a era Dilma, se o impeachment poderá ser aceito vou não pelo Senado. Tudo bem, mas mesmo assim essa infeliz era chega ao fim e vou tentar ser mais explícito: Vamos raciocinar juntos: Se Dilma vencer essa parada, ela sem nenhuma dúvida entregará um ministério de ponta para lula, coisa que já vem tentando e a partir daí, ela passará a ser uma “rainha da Inglaterra”, com status, mas sem poder.

Tudo bem. Se isso que Deus nos livre, acontecer, Lula que nunca se ausentou do governo, passará a ser o presidente da República de fato e Dilma, de direito, só assinando a papelada para o Lula, isso até que ele aprenda a falsificar a sua assinatura e aí sim, ela ficará sem poder e sem nenhuma função no Governo. É ou não o final da era Dilma?

A situação é bem delicada, mas tenho fé e esperança que sairemos dessa complicação. A brasileira não é simples e nem rápida é simples, mas, se houver como espero o impeachment, quem assumirá o Poderá será o PMDB, de Temer, que a muito tempo de maneira fisiologista se aproveita do Governo e ainda por cima, Temer que não seja grande coisa, poderá também num futuro sofrer impeachment e aí, o governo cairá nas mãos de outro político acusado e investigado por corrupção, l o deputado Eduardo Cunha, que também poderá sofrer impeachment. Caindo Cunha, o Governo cairá no colo do senador Renan Calheiros, presidente do Senado, também, sob investigação e se acontece alguma coisa que impeça Renan, cairemos nas mãos de Lewandosky, presidente do Supremo Tribunal Federal, que também não é bem visto pelo povo brasileiro.

Acho que p mais lógico seria a presidente Dilma e Temer renunciassem os mandatos os mandatos, e partirmos para nova eleição, mas não acredito que os dois tomem essa decisão. A Sede de poder é muito grande.

Apesar de toda essa situação complica, como brasileiro, como cidadão e como e como cidadão, e homem livre e de bons costumes, acredito que o G`.A.`.D`.U.`., derramará suas bênçãos sobre o nosso Brasil e lhe apontará um porto seguro para vencermos a grandes e graves dificuldades que o Governo do PT nos colocou. Não perdi a fé e nem a esperança.

Mesmo não acreditando em Temer, ficaremos livres da arrogância, da prepotência e a incapacidade de governar de Dilma Rousseff, e como pior do que estamos nõ poderemos ficar, torço para que Temer se vier a assumir a Presidência da República, governe o país com probidade, competência e respeito às leis e a democracia brasileira. Que assim seja.

Finalizando, lembro que as falácias de Cardoso e do governo, Dilma, pregando que o Impeachment é golpe, essa é apenas mais uma mentira to Governo petista. Impeachment é constitucional e pune crimes de responsabilidade fiscal, como as pedaladas, por exemplo, crime pelo qual com Collor de Melo, foi punido e certamente punirá também Dilma Rousseff.

Osny Araújo é jornalista e analista político.

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