Novo Maracanã continua com vaias e tem gafes em shows

Rio – Diz o ditado que Maracanã vaia até minuto de silêncio. Neste sábado, na reabertura do estádio, não teve minuto de silêncio, mas teve vaia.

Na hora do Hino Nacional a organização escolheu quatro cantores cariocas para o momento: quem começou cantando e com a camisa do Vasco foi Fernanda Abreu. E o público, em sua maioria rubro-negro, vaiou com vontade. Eduardo Dussek cantou vestido de Botafogo, e Ivan Lins, de Fluminense, também não foram poupados. Os aplausos só chegaram quando foi a vez de Sandra de Sá cantar vestida de Flamengo.

Talvez temendo vaias, a presidente Dilma Roussef, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o ex-presidente Lula entraram quando as luzes estavam apagadas. Lula, aliás, sabe bem o que é ser vaiado no Maracanã, como aconteceu na abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Tanto que, naquele ano, nem voltou para o encerramento.

Aconteceram também gafes nos shows que antecederam o jogo de abertura. Neguinho da Beija-Flor, Naldo, Preta Gil, Martinho da Vila e Olodum se apresentaram dublando suas músicas, provando que o espetáculo foi feito às pressas e com pouco cuidado. Os cariocas também não entenderam a presença do paulista Luciano Huck como mestre de cerimônia da partida. Mas Huck sentiu, se explicou e foi aplaudido. 

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