(Foto: D.A)
Porto Velho, RO – O nível do rio Madeira, que vem crescendo nos últimos dias, chegou a 15,81 metros ontem em Porto Velho, aproximando-se da cota de alerta máximo, que é de 17,5 metros, de acordo com o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia).
De acordo com a Defesa Civil, quando o rio atinge a cota de 16,40 metros já afeta um grande número de moradias. Paulo Afonso, encarregado de operações da Defesa Civil Municipal, informa que nove famílias saíram espontaneamente das áreas de alagação e receberam auxílios moradias de R$ 200 e uma nova família procurou ontem a prefeitura pedindo apoio para deixar a casa, que está ameaçada pela água.
Os bairros mais baixos e próximos do rio, portanto mais propícios para as alagações, em Porto Velho, são o Triângulo, Nacional, Balsa e Panair. “A Defesa Civil está monitorando de perto as áreas com maior probabilidade de serem atingidas pelas águas”, afirma Paulo Afonso. As cotas históricas do Madeira registradas este ano fizeram com que a prefeitura decretasse estado de alerta no município em dezembro do ano passado.
As chuvas intensas registradas na cabeceira do rio Beni, que origina o Madeira, nas regiões dos Andes, na Bolívia, são responsáveis pelo grande volume de água registrado no rio em Porto Velho. O Sipam faz o monitoramento, juntamente com o Departamento Nacional de Pesquisas Minerais (DNPM) e a Agência Nacional de Águas (ANA) e repassa dados para a Defesa Civil e outros órgãos. As marcas registradas neste ano estão batendo recordes históricos, sinalizando para a alagação de uma área grande da Capital. A temporada de chuvas só termina em março em Rondônia.
