Mutirões para limpar a sujeira deixada pela enchente do Madeira

28-05portovPorto Velho, RO – Organizada pela Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), uma força-tarefa começou ontem os esforços com objetivo de limpar toda área central da cidade atingida pela enchente do rio Madeira. De acordo com o secretário Ricardo Fávaro, homens e máquinas trabalharão até as 22h todos os dias. O secretário explica que as equipes da Semusb estavam atuando conforme o nível do rio ia baixando para liberar as vias que tinham sido alagadas. Com os bairros afetados quase que totalmente fora d’água, há a necessidade de fazer um trabalho mais arrojado, o que demanda um esforço maior para retirar grandes quantidades de terra, troncos de árvores e entulhos diversos que foram arrastados pela correnteza.

Na última segunda-feira, o mutirão iniciou os trabalhos na região do Mercado do Produtor, Shopping Popular e nas margens do canal que passa pelo bairro Mocambo, aonde foram demolidos vários barracos construídos em área de risco. “A determinação é para que todos os esforços sejam feitos para mudar o quanto antes possível esse cenário de destruição, pelo menos em relação à limpeza”, afirmou Fávaro.

Ontem, a equipe da Semusb iniciou a limpeza no bairro Triângulo. O objetivo principal é desobstruir a rua Madeira-Mamoré para que o transporte coletivo volte a circular. O pedido foi feito pelos moradores durante reunião com o prefeito na manhã de domingo. Os moradores disseram que desejam voltar para suas casas enquanto aguardam decisão da prefeitura sobre as novas moradias. Outras equipes, segundo Ricardo Fávaro, estão atuando nos bairros Nacional, São Sebastião e Balsa com o mesmo objetivo. O secretário acredita, no entanto, que a parte mais difícil será no Triângulo, pois ali o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não aceita o uso de máquinas pesadas na realização dos serviço. Alega que podem destruir as peças da lendária estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), informa Fávaro. As ações estão sendo realizados por 35 pessoas e o cronograma prevê mais 45 dias de trabalho.

Fonte: Diário da Amazônia

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