Museu Interativo do Babaçu mostra riquezas produzidas na Amazônia

Porto Velho – Uma palmeira que pode chegar a 15 metros de altura e produz coco de onde se extrai um óleo denso. Típico da região amazônica, o Babaçu é tema da mostra “Museu Interativo do Babaçu”, na Universidade Federal de Rondônia, no centro de Porto Velho.

Artesanatos para decoração, biojóias e as propriedades do óleo, da farinha, do carvão e da biomassa do babaçu utilizada para produção energia estão expostos para comunidade de forma gratuita.

Os produtos da mostra são produzidos pelos moradores da comunidade de Cujubim Grande, distante cerca de 40 quilômetros da capital Porto Velho, onde o Grupo de Pesquisa em Gestão da Inovação e Tecnologia (GEITEC) da UNIR desenvolve pesquisa sobre sustentabilidade do babaçu.

O objetivo da exposição é socializar as informações sobre a importância do babaçu para o equilíbrio do bioma amazônico e seus ecossistemas a sociedade em geral. O babaçu fornece um importante serviço ambiental e é fonte de riqueza. Entre os derivados do babaçu, se destaca a farinha, fabricada do mesocarpo, conhecido como pó de babaçu, utilizado no preparo de bolo, torta, mingau, suco e vitaminas.

O carvão mineral do babaçu é produto do endocarpo carbonizado. Substituído pelo carvão de madeira, o carvão do babaçu possui excelente qualidade, quanto pureza e ausência de substâncias danosas como o enxofre.

As amêndoas se transformam no óleo de coco babaçu, fonte de proteína, que adicionado à farinha pode ser usado na produção de ração animal. O óleo também é muito utilizado para fins alimentícios, cosméticos e farmacêuticos.

A biomassa retirada do epicarpo do babaçu é largamente utilizada para produção de energia, chapas de fibras, que servem para fabricação de moveis, divisórias e painéis.

(Correio de Notícias) 

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