Mulheres marcham em Manaus contra as reformas da Previdência

No Dia das Mulheres, elas marcham, em Manaus conta as reformas trabahists

Manaus, AM – Milhares  de mulheres e Integrantes de movimentos sociais se reuniram na Praça da Saudade, no Centro de Manaus, na tarde desta quarta-feira (8). O grupo iniciou uma passeata para protestar contra reformas trabalhistas da previdência, propostas pelo governo federal. Segundo organizadores da ‘Marcha das Mulheres’, o ato – que iniciou por volta das 15h (horário local) – reúne cerca de 500 pessoas. A Polícia Militar (PM) informou que cerca de 200 participavam às 16h.

O protesto contou com membros da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB) e Conlutas. Integrantes de movimentos culturais também participaram.

O grupo iniciou ato na Praça da Saudade e seguiu em caminhada até a Praça da Polícia, também no Centro da capital amazonense. Até o momento, nenhuma via precisou ser fechada para o trânsito de veículos, mas o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus(Manaustrans) registrou retenção de veículos no trajeto da passeata. Agentes foram enviados ao local.

 Reivindicações 

Conforme os manifestantes, as mulheres seriam as mais prejudicadas com a aprovação das reformas trabalhistas propostas pelo governo.

“As mulheres estão sendo muito afetadas pelas reformas. Se igualando a idade mínima para aposentadoria enquanto a diferença para o homem é de cinco anos a menos. Somos contra isso”, disse o presidente da UGT, Antônio Mardonio.

Conforme o presidente da UGT, as mulheres têm dupla jornada em relação aos homens e ainda ganham salários menores. “É um dia para se comemorar, mas também para mostrarmos que não queremos perder direitos”, finalizou.

Para a corretora de imóveis Rossana Rocha, de 58 anos, que participou da “Marcha”, o Dia das Mulheres é uma data de grande importância, porém não deve ser somente uma data pra se comemorar.

“Não é apenas desejar feliz Dia das Mulheres, dar uma flor e está tudo muito bem. Não está tudo muito bem. Mulheres foram queimadas em fábricas e praças públicas para que tivéssemos os direitos que temos hoje. Foi uma luta imensa e não devemos deixar que nossos direitos sejam mudados com essas previdências”, afirmou Rossana.

Amazoianarde-G1

 

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