
Amazonas – O Ministério Público Federal-AM, reuniu nesta segunda-fera com dirigentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para tratar sobre impasse ambientais que ainda atrapalham as obra na BR-319, considerada no passado como rodovia da integração do Amazonas ao eixo rodoviário nacional.
No início deste mês, o Ibama liberou a licença ambiental para obras de manutenção da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, entre os quilômetros 250 e 655, conhecido como trecho do meio.
Para a BR-319 se tornar realmente pavimentada e uma realidade como estrada, ainda é necessário estudos de impacto ambiental para evitar a degradação e exploração indevida da rodovia.
Participaram também da reunião, secretários e presidentes de instituições públicas da área de Meio Ambiente no Amazonas, parlamentares, prefeitos de municípios do interior do Estado, membros do Ministério Público do Estado e do Ministério Público de Contas do Amazonas.
Estrada-parque
Durante uma audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), do Senado, realizado no fim de março, Marilene Ramos, informou que para a pavimentação da rodovia, serão necessários novos estudos de impacto ambiental e novo licenciamento pelo Ibama. Na ocasião, ela informou que é preciso pensar em qual modelo de rodovia deve ser apropriado para a região, não basta apenas asfaltá-la sem calcular os danos que isso pode trazer ao meio ambiente.
Uma das alternativas citadas foi a de transformar o trecho do meio em estrada-parque, na qual haveria postos de controle com monitoramento permanente de quem entra e sai.
Além disso, segundo a presidente do Ibama, poderia haver estruturas elevadas em regiões para garantir o fluxo hídrico de um lado ao outro da estrada, a integração com a hidrovia, o tipo de carga que seria transportado, entre outras exigências.
Amazonanarede-RT