MPE continua a procura de fraudes em Iranduba

O MPE continua em Iranduba a procura de fraudes na administração Xinak
O MPE continua em Iranduba a procura de fraudes na administração Xinak
O MPE continua em Iranduba a procura de fraudes na administração Xinak

Iranduba, AM – Sinaik Medeiros está preso, MS a operação deflagrada pelo Ministério Público Estadual, continuam se desenrolando na cidade de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, a procura de pelo menos três grandes fraudes praticadas pelo prefeito preso, acusado de enovolvimento de esquema de desvio de recursos públicos.

Além de Xinaik, vereadores, empresários além de secretários da administração municipal também foram detidos. O desvio ultrapassa R$ 56 milhões em recursos municipais e estaduais.

Entre os procurados estão um empresário, um caseiro da família do prefeito e um flanelinha. Eles seriam usados como “laranjas”, segundo o promotor Lauro Tavares, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

“São pessoas sem nenhuma movimentação bancária, praticamente semianalfabetas que, para se ter uma ideia, um é flanelinha, outro é caseiro do pai do prefeito, portanto, pessoas que muitas vezes inocentes, eram utilizadas para a abertura das empresas. As empresas no nome deles ganharam licitações de mais de um milhão”, disse. Tavares informou que o MPE irá apurar se os “laranjas” se beneficiaram e se repassaram dinheiro aos envolvidos.

Ao todo, cinco mandados de prisão foram cumpridos. Além do prefeito, foram presos, Davi Queiroz, secretário de Finanças; Nádia Medeiros, tesoureira do Fundo municipal de Saúde, irmã do prefeito, além de Edu Corrêa, presidente da Comissão Geral de Licitação. O secretário Municipal de Infraestrutura André Lima, considerado foragido, se apresentou na tarde de terça.

De acordo com Lauro Tavares, 12 dos 15 mandados de condução coercitiva foram executados durante a operação. Os advogados de defesa de dois da condução coercitiva e um de prisão temporária, acionaram o Ministério para pedir acordo de colaboração premiada. O órgão ainda deve avaliar o pedido. “Luxo” Os suspeitos identificados no esquema gozavam de padrão de vida conflitante com a renda que recebiam, segundo o promotor. “Vereadores envolvidos tinham riquezas incompatíveis com quem recebe um salário de R$ 4.900 de secretaria municipal. O estilo de vida deles era de quem ganha ao menos dez vezes mais que isso”, afirmou.

Em residências, escritórios e em gabinetes da prefeita de Iranduba, as equipes apreenderam documentos, carimbos e anotações que, segundo o Ministério, comprovam as irregularidades e o pagamento de propinas para quem participava do esquema. Todo o material foi encaminhado para perícia, que deve ser concluída entre 15 e 30 dias.

Lauro Tavares destacou ainda o caso de uma proprietária de uma funerária na cidade, que era funcionária da Comissão de Licitação. De acordo com a investigação, dez dias após a mulher deixar o cargo, ela teve a licitação para o fornecimento de urnas funerárias aprovada. O valor do contrato ultrapassava  R$ 4 milhões. “Nenhuma urna funerária foi entregue. Há relatos de que as pessoas da cidade precisavam do serviço, mas não tinham apoio”, disse o promotor.

Tavares ressalta que o MPE investiga a possibilidade de um “mensalinho” da Câmara Municipal de Iranduba. “O Ministério Público está avançando com as investigações quanto à possibilidade de um mensalinho, e se for comprovada, obviamente, isso será motivo de uma outra demanda judicial, já em uma outra fase da investigação”, ressaltou.

O promotor afirmou que o MPE recebeu denúncias de que parte do dinheiro pago como propina à organização criminosa, era usado para manter a base política do prefeito na Câmara Municipal. De acordo com o promotor, caso seja aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), as informações que não estejam sob sigilo, serão repassadas. “É dever dos vereadores defender o dinheiro do povo, eles foram eleitos para isso, é atribuição deles. Se eles puderem instaurar uma CPI e, com seriedade fazer uma investigação também, só contribuirá com o trabalho do Ministério Público”, enfatiza. Esquema O procurador-geral de justiça no Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), Fábio Monteiro, disse que a investigação para identificar as irregularidades tiveram início há cerca de três meses a partir de fraudes em licitações.

“Em cruzamento de dados com o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Contas da União, identificamos diversas irregularidades em Iranduba, especificamente, desvio de verbas, verbas que empresários que ganhavam licitação eram obrigados a pagar propinas para dirigentes do município, das secretarias e até o prefeito. Além de outras situações em que o prefeito, em parcerias com esses empresários, recebia determinado montante de verbas”, disse Monteiro.

Euforia

Acusado de desvios milionários de recursos públicos, Xinayk Medeiros, continua preso em Manaus
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O clima na cidade que é próxima da capital, é de euforia, considerando que há muito tempo que a população do município de voltou contra o prefeito Xinaik Medeiros, um político que surgiu da roça e não sou aproveitar a oportunidade que o povo lhe cofiou.

A população lembra que logo que assumiu o posto, um dos seus primeiras atos foi a nomeação de “ um monte” de parentes para a Prefeitura, demitidos após denuncias e daí, partiu para prática de uma série desmandos dentro de uma administração sem nenhuma noção de planejamento ou responsabilidade.

Por essas e outras coisas, a população de Iranduba está feliz da vida com o ocorrido, considerando que dessa forma o município ficará livre de uma desastrosa e corrupta administração

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