A cantora Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de complicações causadas pelo câncer colorretal. Ela estava nos Estados Unidos, onde realizava tratamento contra a doença desde o diagnóstico, confirmado em janeiro de 2023. A informação foi divulgada inicialmente pela colunista Fábia Oliveira e confirmada por fontes próximas à família.
Preta enfrentava uma dura batalha contra o câncer, tendo passado por diversas intervenções médicas ao longo de dois anos, incluindo cirurgias para a retirada de tumores, remoção do útero e amputação do reto. Na última quarta-feira (16), segundo apuração da imprensa, a cantora apresentou uma piora significativa no estado de saúde após uma sessão de quimioterapia, o que levou os médicos a constatarem o avanço agressivo da doença.
Figura marcante da música brasileira, Preta Gil se destacou pelo seu estilo autêntico, sua defesa da liberdade corporal e por sempre tratar com franqueza temas delicados como sexualidade, racismo, saúde mental e empoderamento feminino. Filha do cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, ela construiu sua própria trajetória artística ao longo das últimas duas décadas, somando álbuns, turnês e participações em importantes eventos culturais e televisivos do país.
Além da carreira musical, Preta também se destacou por seu ativismo social e político, sendo voz atuante em pautas de inclusão, diversidade e combate ao preconceito.
A família ainda não divulgou informações sobre o traslado do corpo nem sobre velório ou sepultamento. Nas redes sociais, artistas, amigos e fãs prestam homenagens, lamentando a perda de uma das figuras mais queridas da cultura brasileira contemporânea.
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