Morre o médico Ivo Pitangui aos 93 anos

Pitangui, ainda carregou a Tocha Olímpica, no Rio

 

Pitangui, ainda carregou a Tocha Olímpica, no Rio
Pitangui, ainda carregou a Tocha Olímpica, no Rio

Morreu neste sabado, no Rio, o famoso médico, cirurgião plástico Ivo Pitangui. Ele estava em casa e sofreu uma parada cardíaca, segundo informações de sua assessoria. O funeral está previsto para este domingo (7) no Memorial do Carmo. Seu corpo será cremado.

Pitanguy fez do Brasil a principal referência mundial em cirurgia plástica ao desenvolver técnicas nas áreas de estética e de reparação. Transformou a vida de milhares de pacientes, famosos e anônimos.

Formou gerações e gerações de alunos, novos cirurgiões que aprenderam com ele a respeitar e valorizar a autoestima dos pacientes. Além da carreira médica, se destacou também como escritor, vindo a se tornar membro da Academia Brasileira de Letras.

Ele foi eleito em 1990 o quarto ocupante da Cadeira 22. Pitanguy amava o trabalho, a harmonia e a natureza. Costumava dizer que nunca conseguia definir o conceito de beleza, mas sempre que a encontrou soube percebê-la. Também falava que a cirurgia plástica é uma tentativa de buscar a harmonia entre corpo e espírito, a emoção e o racional.

Em junho, ele foi hospitalizado para tratar de uma infecção. Desde setembro do ano passado, quando apresentou um problema renal durante uma viagem a Paris, passou a se submeter a sessões de hemodiálise.

Nesta sexta (5), em uma cadeira de rodas, o médico empunhou a tocha olímpica na Gávea, Zona Sul do Rio, bairro onde está localizada sua clínica de cirurgia plástica. Pitanguy deixou mulher, quatro filhos e cinco netos.

Amazonianarede

 

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