Moradores e empresários de Coari relatam situação de instabilidade econômica e social no município

Na cessão, foram revelados problemas causados por esquema de corrupção que envolveria o prefeito afastado
Na cessão, foram revelados problemas causados por esquema de corrupção que envolveria o prefeito afastado
Na cessão, foram revelados problemas causados por esquema de corrupção que envolveria o prefeito afastado

Manaus – A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou, nesta terça-feira (10), Cessão de Tempo durante a qual cidadãos e empresários de Coari relataram o que classificam de “situação de instabilidade econômica e social” por que passa o município. Segundo eles, os problemas seriam causados por um esquema de corrupção e coronelismo que envolveria o prefeito afastado Adail Pinheiro e seu grupo político.

O espaço cedido pelo Parlamento Estadual foi uma solicitação do Sindicato dos Empresários, Comerciantes, Construtores, Fornecedores, Prestadores de Serviços e populares do município de Coari, que teve requerimento de autoria dos deputados estaduais Luiz Castro (PPS), José Ricardo (PT), Chico Preto (PMN), Conceição Sampaio (PP) e Marcelo Ramos (PSB).

“Ainda em 2013, o cidadão (Adail) inventou uma ação emergencial, mas essa foi somente para a conta bancária dele e de seus comparsas. E digo isso porque nas ruas de Coari, os moradores estão plantando bananeiras. As escolas não têm merenda escolar e é inadmissível que no município mais rico do Amazonas possamos encontrar situações calamitosas como esta. No hospital não há medicamentos, a violência tomou conta da cidade e os comerciantes estão fechando as portas porque não tem para quem vender”, denunciou Raione Queiroz, membro do Conselho de Cidadãos de Coari.

As dificuldades enfrentadas pelos comerciantes foram também relatadas pelo presidente do Sindicato dos Empresários de Coari, Domício Rodrigues da Silva. Segundo ele, a circulação de capital nos empreendimentos do município está cada vez menor, o que vem ocasionando uma onda de demissões na cidade.

“Vários estabelecimentos já fecharam. A malversação do erário público é notória envolvendo a administração pública como consta em documento protocolado esta semana, na presidência dessa Casa, pedindo intervenção do Estado. Apelamentos aos senhores parlamentares e ao Ministério Público Estadual e Federal e ao governador que nos ajudem a limpar o nome de Coari”, pediu.

Casos de perseguição a cidadãos também foram relatados, como o ocorrido com a comerciante Raimunda Socorro, dona de uma banca de revistas há 17 anos, que teve a mercadoria recolhida por servidores públicos. Segundo ela, a ação foi uma represaria motivada pela venda de jornais que traziam matérias jornalísticas sobre as denúncias contra Adail Pinheiro.

Os deputados estaduais Chico Preto, Conceição Sampaio, José Ricardo e Luiz Castro se pronunciaram sobre os relatos e reafirmaram apoio à intervenção em Coari, informando que nesta quarta-feira (11) uma nova solicitação neste sentido será feita ao Ministério Público do Estado.

Fonte: Aleam

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