Manaus – Executivos da China Harbour Engeneering Company – Chec, grupo chinês especializado em obras de infraestrutura, e da Cosigo Resources, empresa canadense que atua na exploração mineral estiveram na Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan), buscando mais informações acerca do projeto do Polo Naval, Mineral e Logístico do Amazonas, que está sendo implementando há dois anos.
Representando o Governo do Estado, o secretário de Estado de Mineração e Recursos Hídricos, Daniel Nava, destacou as boas oportunidades de negócios no Amazonas com a implantação do novo centro naval. Atualmente, o projeto, sob a coordenação da Seplan, vem realizando estudo de mão de obra, estudos de incentivos fiscais voltados para o setor naval e promovendo articulações junto ao Governo Federal para assegurar repasses de recursos para infraestrutura, além de diálogos com as comunidades que estão situadas no entorno da área prevista para o projeto.
Fundada em 1980, a Chec é uma subsidiária da China Communication Construction Company, que mantém 60 escritórios e filiais em mais de 80 países, empregando cerca de 10 mil pessoas. A Cosigo Resource explora depósitos de ouro na Colômbia e no Brasil. A empresa está comprometida com o desenvolvimento sustentável de prospeção e exploração mineral.
Matriz econômica
O projeto do Polo Naval e Mineral deverá se consolidar como uma nova matriz econômica para o Amazonas, com a atração de investimentos, novos negócios, geração de empregos e estímulo à pesquisa e tecnologia no setor.
O projeto do Polo Naval, Mineral e Logístico começou a ganhar forma nos últimos dois anos, após estudos realizados pela Seplan em parceria com outros órgãos de Governo. No setor naval a meta é o fortalecimento da indústria naval e náutica, uma vocação do Estado que ainda carece de tecnologia e especialização de mão de obra. No setor mineral, o objetivo é desenvolver a indústria do caulim e cadeia produtiva (cerâmica e vidro). Armazenagem e distribuição, serviços e terminais são os eixos do setor logístico do projeto.
Fonte: Agecom