Microempreendedores desenvolvem suplemento alimentar à base de insumos amazônicos

Cereal, com insumos da Amazônia

Cereal, com insumos da Amazônia
Cereal, com insumos da Amazônia

Amazônia – Microempreendedores do Amazonas estão desenvolvendo, com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), um estudo para produzir um suplemento alimentar à base de insumos amazônicos. O produto regional será nutritivo, com uma diversidade de sabores e custo reduzido, possibilitando o consumo por toda a população e, ainda, geração de renda para produtores locais.

O estudo recebe aporte do Governo do Amazonas, por meio do Programa Sinapse da Inovação, da Fapeam, em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi). De acordo com a idealizadora do estudo, Adélia Maria Menezes Pena, o suplemento alimentar amazônico tem um diferencial: os insumos utilizados na fabricação do produto têm zero contaminação com agrotóxicos.

“São insumos exclusivamente amazônicos ou aqueles aqui produzidos que sejam revestidos de características da região como, por exemplo, açaí, cupuaçu, jenipapo, castanha-do-brasil, guaraná, banana-pacovã em passas, abacaxi desidratado e pupunha. Eles passarão por um rigoroso controle de qualidade, garantindo que não sejam produtos contaminados com agrotóxicos”, disse Menezes.

Uma produção piloto será desenvolvida e testada na empresa Oiram Alimentos que fornecerá máquinas e equipamentos para a produção e embalagem do produto. A produção é dividida em quatro fases: seleção dos insumos, oficialização das parcerias, produção do protótipo do suplemento e produção das embalagens e lote piloto com 5 mil unidades.

Principais beneficiados –

Segundo Adélia Menezes, entre os beneficiados com a produção do suplemento está o produtor que oferecerá os insumos para a fabricação do produto. “A maior beneficiada será a agricultura familiar que integrará a cadeia produtiva, gerando novas oportunidades de renda, já que este complemento alimentar também poderá ser produzido nas comunidades para compor a merenda escolar”, disse.

Adélia Menezes também ressaltou a valorização dos insumos amazônicos tendo em vista que a ideia é exportar o suplemento alimentar para todo o País.

Amazonianarede-Secom

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