Mensalão: Ayres Britto explica que penas podem ser revistas

Carlos Ayres Britto
Carlos Ayres Britto
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, disse ontem que as penas para os réus do mensalão podem ser ajustadas ao final do julgamento. Na avaliação do ministro, isso pode ocorrer para dar uma harmonia ao resultado. “Estamos deixando para o fim um ajuste e vocês não estranhem, não, dosimetria de pena é assim mesmo”, afirmou. Questionado se pode haver alguma modificação na pena do empresário Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos de prisão, Britto não descartou. “No final, se observarmos certos parâmetros, claro que faremos um recálculo”, disse.

Parado por 12 dias

O julgamento do mensalão no STF será suspenso por 12 dias. Após a sessão de hoje, as reuniões para a definição das penas dos 25 réus condenados só serão retomadas no dia 7 de novembro. O principal motivo é a viagem do relator, Joaquim Barbosa, para a Alemanha, onde passará por tratamento de saúde para o problema crônico no quadril.

CPI das Falências

Com 21 assinaturas de deputados, uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito foi protocolada na Assembleia Legislativa. O deputado Fábio Camargo (PTB) pretende apurar a atuação dos síndicos e administradores nos processos de falência e recuperação judicial, relativos ao pagamento de créditos públicos e privados, também de origem trabalhista.

Concentração de apoios

Os últimos programas eleitorais a serem exibidos hoje vão transmitir, em massa, ao eleitor os apoios dos governos estadual e federal dos candidatos a prefeito. Péricles de Mello deve apresentar a presidenta Dilma Rousseff, os ministros Alexandre Padilha, José Eduardo Cardozo, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, além dos deputados federais André Vargas e Dr. Rosinha.

Do outro lado

O candidato Marcelo Rangel não deixará por menos e reforçará a interação com o governo do Estado. Presente da última semana em Ponta Grossa, o governador Beto Richa (PSDB) é figura ser no último programa, assim como o deputado federal, Sandro Alex (PPS), e o deputado estadual, Plauto Miró (DEM). O reitor, João Carlos Gomes (PSDB), pode aparecer também na última produção.

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