
Amazonas – O governador do Amazonas, José Melo (Pros), voltou a falar da segunda reforma administrativa do seu Governo. Segundo o governador nesta reforma não prevê a extinção de secretarias, mas cortes de gastos dentro das pastas. Em um dos casos, Melo afirma que a medida resultará em economia de cerca de R$ 50 milhões por ano para o estado. Esta será a segunda reforma na gestão de Melo.
“Esta reforma não se direciona para fusões de secretarias. É um ajuste fino interno. Um dos exemplos: alugávamos veículos para o estado por R$ 7 mil e R$ 5 mil. Com a reforma, vamos ter só dois tipos de aluguel: um por 1,2 mil e outro por 3,2 mil. Só nisso, uma economia que deve chegar a R$ 10 milhões”, explicou o governador.
Outro corte de gastos deve ser feito na área de agentes armados em frente de escolas e hospitais estaduais. Durante a entrevista, Melo afirmou que um levantamento aponta que, em dez anos, apenas 11 casos de utilização da arma foram registrados.
“Desse total, apenas quatro situações resultaram na prevenção contra o crime. Era perigoso porque, em alguns dos casos, o bandido chegou inclusive a roubar a arma. Estamos trocando por agentes de portaria e sistema de câmera ligado diretamente ao Ciops. Isso deve refletir em economia de R$ 30 milhões”, disse.
Estimativa de economia
O governador não informou a estimativa de economia mensal total que a reforma deve gerar. Melo se limitou a citar o caso de revisão de folha de pagamentos de uma secretaria cujo nome não foi divulgado.
“Não vou revelar o nome da secretaria ou do secretário porque não é culpa dele. Um simples exame na folha de pagamento já vai dar uma economia de R$ 50 milhões por ano”, afirmou.
Até o momento, o governador divulgou apenas uma secretaria que deve deixar de ser independente, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped). Segundo Melo, a pasta será acoplada à Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas).