Brasilia – Manaus foi incluída na segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pela presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira, 9 de junho, em Brasília (DF). O governador do Amazonas, José Melo, participou da solenidade no Palácio do Planalto, ao lado de governadores de outros 13 Estados, e afirmou que a nova fase do programa deve ajudar a alavancar a economia, beneficiando a Zona Franca de Manaus.
Na capital, um porto no Distrito Industrial será objeto de arrendamento por meio de licitação por outorga e oito Terminais de Uso Privado (TUPs) estão em processo de autorização pela Secretaria de Portos.
Para Manaus, o investimento para o arrendamento de porto no Distrito Industrial é da ordem de R$ 890 milhões, com capacidade de movimentação futura de contêineres de aproximadamente 7,9 milhões de toneladas.
O prazo de concessão previsto é de 25 anos e a licitação deve ocorrer no primeiro semestre de 2016. Também está em análise pela Secretaria de Portos, a autorização para oito TUPs na capital, com investimento previsto em R$ 93 milhões.
Os oito TUPs são: Petrobras Distribuidora-Bemar III-Teman; Ponta Negra Administração e Empreendimentos Imobiliários Ltda; Transale-Transportadora Ale; Itaipava; Itacal–Itacoatiara Calcários; Rio Amazonas Terminais; Saint-Gobain do Brasil Produtos Industriais e para Construção e J.A. Leite Navegação.
O govenador José Melo adiantou que negocia a inclusão dos outros projetos da área de logística do Estado para a próxima etapa do programa de concessões, atendendo diretamente as necessidades do setor industrial do Estado. Entre os projetos, o governador planeja discutir a inclusão do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes no programa de concessões.
“Em uma outra etapa teremos incluídas as questões logísticas do Amazonas. Eu defendo a duplicação da AM-010 e a construção de um porto moderno em Itacoatiara. O aeroporto, havia expectativa que fosse incluído nesta etapa.
Nosso terminal é o segundo do Brasil e tem todas as condições para entrar nessas concessões, e vamos lutar para isso acontecer em uma etapa futura”, afirmou. Para que a BR-319 também seja inserida, será preciso solucionar o contencioso ambiental, o que pode acontecer com o “envelopamento” dos trechos da estrada, defendeu o governador.
Amazonianarede-Secom