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(Foto: Sérgio Costa – Amazonianarede)
O Município de Manaus está entre os 417 municípios brasileiros, do total dos mais de 5,2 mil, que arrecadam mais do que gastam, segundo o Estadão Dados com base na pesquisa do PIB, divulgada pelo Instituto de Geografia e Estatística no final de dezembro de 2013.
De acordo com os dados, ao lado de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, a capital amazonense concentra grandes atividades geradoras de receitas. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, atribuiu o fato também à grande capacidade de gestão financeira do município e não dispensou elogios à equipe.
“Eu só posso elogiar a equipe econômica da Prefeitura, comandada pelo secretário Ulisses Tapajós, pela austeridade e aplicação na gestão dos recursos públicos”, disse o prefeito. Por esse trabalho, a Prefeitura encerrou o ano de 2013 com recordes de arrecadação, contas pagas, dívidas resgatadas e aporte de R$ 280 milhões em obras públicas.
“O trabalho da gestão financeira é voltado para o aumento da arrecadação e redução de despesas, provocando um excedente a ser aplicado para atender as necessidades da população”, disse o prefeito. De outro lado, Arthur aponta para a credibilidade da administração como elemento de redução de despesas. “Sem credibilidade da administração, o fornecedor não vende ou coloca sobrepreço”, explicou. “Hoje, a Semef liga para a empresa e diz: seu dinheiro está na conta”, afirmou.
Segundo Arthur Neto, essa postura de seriedade da Semef para com os fornecedores já provocou um telefonema surpreso da direção da Nestlé, parabenizando o órgão.
MAIS RECURSOS
O Prefeito informou ainda que já está agendando uma reunião com a equipe econômica, onde serão debatidas 15 sugestões para a reduzir custeio e aumentar significativamente a arrecadação. “2014 não deve ser sorridente para o País, do ponto de vista econômico, mas nós vamos fazer tudo para que ele caiba no nosso orçamento”, informou. A estratégia, informou o prefeito, é buscar mais financiamento no exterior, com prazos longos e juros baixos. “E não vamos desistir dos recursos federais, embora eu estranhe que eles não estejam vindo. Só espero não se tratar de uma perseguição política”, concluiu.