Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque fazem o Grito dos Excluídos no Amapá

No Amapá, o Grito dos Excluídos, que neste ano de 2013 completa a sua 19ª versão em todo o país, aconteceu neste dia 7 de Setembro em três municípios: Macapá, Santana, Oiapoque e Laranjal do Jari.

Com o tema “Juventude que ousa lutar constrói o Projeto Popular!”, o Grito dos Excluídos contou com todos os segmentos da sociedade brasileira, mas principalmente os jovens, para serem protagonistas das mudanças necessárias à construção de um projeto que privilegie a vida.

A coordenação nacional do movimento assim definiu o objetivo geral do Grito dos Excluídos: “Anunciar, em diferentes espaços, sinais de esperança com a perspectiva de transformação e construção de um Estado efetivamente a serviço da Nação e que respeite os direitos fundamentais da pessoa humana. Fortalecer a organização, a mobilização e a luta popular. Denunciar todas as injustiças promovidas pelo sistema ca-pitalista implantado em nosso país e que causa a destruição, a privatização das políticas públicas, a precarização da vida, a mercantilização e a financeirização dos bens comuns”.

Nesse contexto, pastorais, CEBs, movimentos, paróquias, Cáritas e outros organismos da Diocese de Macapá, sob a liderança do Conselho Diocesano de Leigos e Leigas (CDL), unem-se aos jovens para gritar pelos direitos fundamentais dos seres humanos, que se resumem no lema “Vida em primeiro lugar”.

Também estiveram presentes no Grito o Movimento Mãos Limpas, Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis do Amapá (Sindsep) e o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap).

“É um grande movimento da Igreja Católica, mas as entidades são nossas parceiras no grito contra tudo o que oprime a sociedade”, explica Cirilo Borges, presidente do CDL.

O clamor das ruas foi sintetizado em um documento, é o que afirma Cirilo. “Foram entregues às autoridades dez reivindicações referentes às necessidades de políticas públicas para a juventude e para a sociedade de modo geral”.

Entre outras reivindicações, os manifestantes se expressaram contra qualquer tipo de extermínio dos jovens, seja físico, moral ou mental, que ocorre em todo Brasil. “No Amapá também é crescente o número de jovens vítimas da violência e também da violência praticada pelos próprios jovens. Há jovens e adolescentes vítimas da prostituição, do uso abusivo de drogas. Vamos clamar por paz e justiça e chamar a atenção de todos, especialmente do Poder Público para essa realidade triste”, enfatiza Kássio Vilhena, coordenador do Setor Juventude da Diocese de Macapá.

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