*Osny Araújo
Está começando nas TVs abertas e rádios brasileiras, um importante programa de cidadania e civismo, que embora meio chatos, devem ser vistos e ouvidos por todos na condição de eleitor e com isso, aprimorar melhor as nossas condições, com mais conhecimentos dos candidatos que iremos eleger nas próximas eleições, para a presidência da República, governadores, senados e deputados federais e estaduais.
O horário eleitoral gratuito obrigatório, de acordo com a lei, garante para todos os candidatos majoritários e proporcionais, o direito de serem vistos e ouvidos pelo povo e que deverão ocupar esse preci0so tempo na mídia para apresentar as suas plataformas e os seus projetos de governo ou de como pretendem atuar nos parlamentos.
Como a responsabilidade de eleger pelo voto direto e democrático é a sociedade, nada mais interessante que acompanhemos esses programas, mesmo seno chatos, para conhecermos melhor os candidatos e as suas propostas e isso, certamente nos ajudará na difícil decisão da escolha dos melhores candidatos. Daí a importância dos programas que deverão ser vistos e ouvidos com atenção, para que possamos fazer uma avaliação real das propostas apresentadas pelos candidatos.
A experiência de várias eleições, utilizando esse horário obrigatório e gratuito, demonstram claramente que o raio e a televisão, são talvez, os instrumentos mais importantes e eficazes para que as campanhas políticas cheguem diretamente aos eleitores, onde quer que eles se encontrem. Por isso, esse horário político, transmitido pelo rádio e televisão, já mudaram e poderão continuar alterando a história das eleições no Brasil.
No decorrer dos programas. O eleitor poderá analisar e várias maneiras o candidato, desde os atributos da dicção e oratória. A aparência física e estilo, os temas abordados e as propostas apresentadas. É interessante lembrar que um tema político só atinge grandes dimensões, quanto chega a sociedade civil pelos meios de comunicação de massa, onde se situam o rádio e a televisão, considerando ainda que grande parte da população brasileira, não gosta muito de ler folhetos de políticos e ouvir é muito mais cômodo.
Na verdade a campanha eleitoral verdadeiramente dita, está começando agora, com a força do rádio e televisão, por isso que atento a tudo, aos projetos apresentados, aos discursos mirabolantes, as promessas inviáveis e no próprio comportamento do político como pessoa, por isso é necessário que o eleitor pesquise também um pouco da sua história pessoa, na rua onde mora, com os amigos e com a família e dessa forma possa fazer um melhor julgamento do seu caráter como pessoa.
A campanha está começando e o que se espera é que os programas sejam respeitosos com os adversários e com a sociedade. Que sejam tratados questões do interesse coletivo e que as questões pessoas fiquem fora da programação.
Com relação ao conteúdo dos programas, é bom lembrar aos candidatos que ninguém está querendo saber do passado, logo não interessa bater na tecla do que na foi feito, que isso nós sabemos. O que precisamos saber é o futuro. As propostas futuras. É isso que queremos.
Ainda com relação a importância do programa é muito relevante, devido a força que esses veículos de comunicação possuem. Enquanto a abordagem física de eleitores nas ruas, em esquinas de muito fluxo ou em suas residências, esse alcance físico é limitado, enquanto o rádio e a televisão levam instantaneamente as mensagens a milhares e milhares de eleitores, incluindo os que sem encontram em locais distantes e exatamente ai a maior influência da propaganda pelo rádio e TV, por isso, esperamos que a ferramenta seja muito bem aproveitada pelos candidatos .
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
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