Idosos são contemplados com serviços no Careiro da Várzea

Três idosos que não puderam ir ao barco da Polícia Civil foram atendidos em casa durante a passagem do “Estação Polícia Legal”.

Uma situação inusitada e até então inédita, chamou a atenção durante a passagem no último fim de semana do programa “Estação Polícia Legal”, da Polícia Civil do Amazonas, pela Comunidade São Francisco, no Paraná do Cambixe, município de Careiro da Várzea, distante 25 km em linha reta de Manaus.

Ao saber que três idosos, moradores do local, precisavam de atendimento diferenciado para terem acesso aos serviços da equipe de identificação, o Delegado Geral Josué Rocha determinou que o atendimento fosse levado até eles, nas residências onde se encontravam, nas proximidades da área onde o Ferry Boat da Policia Civil estava aportado.

O casal de aposentados Iracy Macedo da Costa Queiroz, 70, e José da Costa Queiroz, 77, casados há 54 anos, solicitaram a segunda via da identidade para substituir o documento antigo, que não era mais reconhecido em diversas instituições por haver mais de 50 anos de expedição. “O gerente do banco não acreditava que era eu na foto quando entreguei os documentos para ele”, conta Iracy, com muito bom humor.

Aproveitando a oportunidade, o marido de Iracy, José, também resolveu solicitar uma nova via do documento. Na hora de assinar a guia de solicitação do RG, o homem, com a experiência dos 77 anos de vida, deixou as lágrimas tomarem conta do rosto. Com dificuldades para enxergar, se queixou por não conseguir localizar a linha para assinar a solicitação. “Nunca passei uma coisa dessas na vida” lamentava, com um semblante decepcionado.

E se a história do casal já é interessante, o que dizer de Francisco Ferreira Lima, nascido em 1951? Ele nunca teve um RG. Homem simples, lembra que tem “sessenta e poucos anos”, e se orgulha de ter o registro de nascimento, documento que sempre utilizou para comprovar sua identidade. “Nunca precisei mostrar RG pra quem me contratava. Eu explicava que não tinha o documento e mesmo assim o pessoal me chamava pra trabalhar porque confiava em mim”, argumentou, orgulhoso.

São três histórias de pessoas com vida simples, mas uma força de vontade e alegria de viver que para muitos, é difícil de explicar.

(Ascom)

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