IBGE lança na Suframa, coleta das pesquisas econômicas 2016 2016

IBGE, lança coleta ecomímica 2016, na Suframa

 

IBGE, lança coleta ecomímica 2016, na Suframa
IBGE, lança coletadas pesquisas  ecomímicas 2016, na Suframa

Amazonas  – Em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou nesta quinta-feira (28), no auditório da SUFRAMA, o Lançamento das Pesquisas Econômicas 2016 do IBGE no Amazonas.

O evento teve como objetivo divulgar o início das pesquisas relacionadas aos segmentos industriais, comerciais, de serviços e da construção. A coleta de dados relativos ao ano de 2015 ocorrerá de maio a outubro e as informações irão compor a Pesquisa Industrial Anual (PIA), a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e a Pesquisa Anual do Comércio (PAC), as quais identificam as características estruturais básicas das atividades e suas transformações.

A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, destacou a importância dos dados fornecidos nas pesquisas econômicas do IBGE, ressaltando que os números contribuem para a criação ou alteração de planos e projetos que visam ao desenvolvimento da região e do País como um todo.

“É com base em informações de credibilidade e de confiança como as disponibilizadas pelo IBGE que podemos verificar qual caminho estamos trilhando e se é necessário mudar a direção. Por isso, queremos reforçar e reafirmar a parceria da SUFRAMA com o IBGE, ressaltando que pesquisas do Instituto nos ajudam a realizar melhores planos tendo em vista o desenvolvimento sustentável da nossa região”, frisou.

O chefe do IBGE no Amazonas, José Ilcleson Coelho, salientou que uma das metas do evento realizado na sede da SUFRAMA era estreitar o relacionamento entre o órgão e seus informantes, bem como pedir apoio ao trabalho de coleta das informações. “Quero solicitar a vocês que recebam bem nossos técnicos e enfatizar que sem os dados que vocês nos fornecem não seria possível realizarmos pesquisas importantes como essas”, observou.

Metodologia

Durante o evento, os técnicos do IBGE apresentaram a metodologia a ser utilizada para a obtenção e compilação das informações. O levantamento prioriza as estimativas do valor adicionado, da mão de obra ocupada e sua remuneração e dos investimentos em capital fixo, a um nível detalhado da atividade econômica.

Na elaboração da PIA de 2015, por exemplo, o universo total será de 431.743 empresas (a partir de cinco empregados) em todo o Brasil. Dessas, 51.983 empresas serão visitadas pelos pesquisadores, sendo que uma mostra de 15.256 deverá preencher um questionário simplificado e 36.727 deverão preencher o questionário completo.

Dados de 2013

Também foi apresentado um resumo dos números referentes às pesquisas realizadas com dados do ano base 2013. No PIA daquele ano verificou-se o aumento de unidades industriais (com cinco ou mais pessoas ocupadas) que passou de 1.121 em 2010 para 1.267 unidades em 2013 (crescimento de 13,2%). No mesmo ambiente e período, o número de pessoas ocupadas passou de 117.299 para 138.404 (aumento de 18%).

Entre 2010 e 2013, os salários, as retiradas e outras remunerações cresceram 43,2%, acompanhando o crescimento do pessoal ocupado. Já a receita líquida da indústria passou de R$ 64,5 bilhões para R$ 86,2 bilhões (33,3%) no mesmo período.

ZFV

Em termos gerais, em 2013, a região Sudeste era responsável por 57,4% do valor bruto da produção industrial do Brasil, enquanto a região Norte, em último, respondia por 5,9%. Já entre os Estados do Norte, em 2013, o Amazonas detinha 56,5% do valor bruto da produção industrial, seguido pelo Pará com 32,8%. Em último, Roraima respondia por apenas 0,1%.

“Dados como esses mostram desigualdades regionais com o domínio do Sudeste, mas também mostram na questão intra-regional do Norte uma concentração do Amazonas. Por isso, destacamos a importância do projeto Zona Franca Verde, que vai permitir o espraiamento do desenvolvimento econômico para as Áreas de Livre Comércio, cidades localizadas em fronteiras, com a instalação de bioindústrias fabricando produtos com preponderância de matérias-primas regionais”, ressaltou a superintendente Rebecca Garcia.

Amazzonianarede/Suframa

 

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