Por onde Henrique passava, era nítida a aceitação dele na região. “No primeiro turno eu consegui 48 votos na minha família para o Henrique e agora no segundo turno todo mundo é Artur”, disse a eufórica vendedora Eme Macedo, de 34 anos. “Eu sou muito fã do Henrique! Não sei nem explicar o que sinto. Só sei que ele ainda será o prefeito de Manaus e enquanto isso não acontece vamos confiar no Artur”, declarou dona Durvalina Andrade, 68, enquanto pedia um autógrafo e um beijo ao parlamentar.
E, por falar em beijo, Henrique Oliveira tem sido tão carismático durante as caminhadas pela coligação tucana que já ganhou o apelido de “o homem do beijo”. Prova disso foi o ‘selinho’ que o deputado federal deu em uma militante da candidata Vanessa Grazziotin, que não quis se identificar. “Se ele me der um beijo eu tiro esse adesivo do peito agora”, desafiou a moça, que se surpreendeu quando Henrique atendeu ao seu pedido.
Camelô
Foi só avistar a equipe de Artur, que o camelô há 32 anos, Roberto Carlos Montarão, 45, quis dar seu depoimento. Ele conta que presenciou a retirada dos colegas de profissão do Centro da cidade quando Artur foi prefeito e afirma, convictamente, que ele fez o que foi preciso. “Não defendo a truculência, assim como sei que essa não é a postura do Artur. Mas desde aquela época as ruas nunca foram o local apropriado para trabalharmos. Peço aos companheiros de batalha que reflitam e se convençam que o Artur é o único que pode mudar a nossa realidade para melhor”, expôs.
A água
“Desde que a esposa do falecido Gilberto Mestrinho veio aqui, lá pela década de 90, e colocou uma placa dizendo que no Zumbi não falta mais água que até hoje eu espero que a água saia na minha torneira”, contou indignado o empresário do ramo de auto-peças Djalma Moita, 43. “Esperava há muito tempo que o Artur voltasse para Manaus, porque confio que só ele é capaz de acabar com a pouca vergonha que temos visto no abastecimento de água em Manaus”, completou.
(Texto: Alita Menezes-Foto: Márcio Melo)