Grito D’água’ chega hoje para limpeza no lago Tarumã

Grito D'água' chega hoje para limpeza no lago Tarumã

 Manaus, AM – Com o objetivo de tornar perene a “saúde” dos mananciais amazônicos, o “Grito D’água” chega a 6ª edição neste sábado (28). Durante a ação, uma equipe de voluntários percorre o Lago Tarumã, na Zona Oeste de Manaus, para retirar lixos. Na última edição, cerca de 18 toneladas de dejetos foram retiradas do Rio Negr

A ação ocorre a partir das 7h30, dentro da programação da Virada Sustentável. A saída do grupo será do Flutuante Abaré, que fica na margem direita do igarapé do Tarumã.

Para o especialista em marketing ambiental e um dos coordenadores da ação, jornalista Agnaldo Oliveira Junior, a cheia e a vazante dos rios amazônicos trazem sempre à tona um grande problema todos os anos.

“Toneladas de lixo, deixadas nos igarapés próximos de Manaus aparecem nas margens assim que os rios descem e na medida em que sobem também poluem outras áreas como marinas e flutuantes”, alertou.

Do flutuante onde será o ponto de encontro, os participantes voluntários vão seguir em lanchas para os locais da ação. Com a intenção de agregar valor ao evento com o esporte, serão disponibilizadas pranchas de Stand Up Paddle (SUP).

“O que a gente pretende é, cada vez mais, tornar os rios e lagos amazônicos mais limpos e, consequentemente, perenes”, afirma o empresário Diogo Vasconcelos, um dos coordenadores do evento.

Ação

Esta é a 6ª edição do evento, que tem engajado cada vez mais pessoas. Atualmente, cerca de 50 voluntários são presença contínua em todas as edições. Da primeira edição até a última, realizada em dezembro de 2017, a ação já recolheu cerca de 22 toneladas do igarapé do Tarumã.

A intenção, desta vez, é recolher, pelo menos, três toneladas. Com a cheia dos rios o recolhimento vai ser feito em pranchas e caiaques. O lixo, neste período, fica na copa das árvores que estão em grande parte submersas.

O Grito D’água é divido em duas ações. Uma na cheia dos rios amazônicos, com a recolhida de lixo das chamadas matas de igapó e da copa das árvores, encobertas por água; e outra na vazante, quando se formam ilhotas e faixas de areia que acumulam lixo.

 

Amazoninarede-JAM

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