Macapá, AP – Dados divulgados pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, no Ranking de Gestão e Competitividade dos Estados Brasileiros (2013/2014), indicam o Amapá na “lanterna” dos indicadores analisados.O governo do estado declara que tem feito as intervenções necessárias para atrair investimentos nacionais e internacionais e, assim, contribuir com o desenvolvimento social e econômico da região.
Capital estrangeiro
Prova disso é a instalação de empreendimentos de capital estrangeiro que já se encontram no Estado, como as mineradoras Zamin e Zamapá (de capital indiano), a Unangem (de capital canadense) e a Beadell (de capital australiano).
O Distrito Industrial fica localizado numa área de 1,3 mil hectares na divisa entre Macapá e Santana. Atualmente, existem 71 empresas no polo.
Na área de geração de energia, tem o grupo EDP (de capital português/chinês) que está construindo duas hidrelétricas, uma no município de Laranjal do Jari, no Sul do Amapá, e outra na região Oeste do Estado, entre os municípios de Porto Grande e Ferreira Gomes. E o grupo Alupar (holding de controle nacional privado), responsável pela construção de outra hidrelétrica no município de Ferreira Gomes.
O Governo do Amapá está atento às compensações ambientais exigidas pela legislação e negocia diversos benefícios para a população, a exemplo das 34 casas construídas e já entregues às famílias que moram na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru, no município de Laranjal de Jari. A entrega foi negociada pelo governador Camilo Capiberibe como contrapartida pela instalação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio na região.
Com relação à prospecção de petróleo, já estão operando na costa amapaense consórcios internacionais liderados pelas empresas Total – de capital francês – e a British Petroleum (BP) – de capital inglês.
Quanto aos incentivos concedidos por parte do Governo do Amapá a essas empresas, eles são de ordem locacional, fiscal, tributário, licenciamento e concessão.
Em outros setores, o armador francês CMA CGM faz rota internacional através do Porto de Santana transportando cargas em contêineres. A empresa Elinsa, de capital espanhol, se instalou no Amapá para fabricar painéis eletroeletrônicos.
Fonte: Diário do Amapá