Manaus, AM – O governador do Amazonas José Melo decretou luto oficial de três dias e o prefeito de Manaus, Artur Neto, de sete dias, após a morte do fundador da Rede Amazônica Phelippe Daou. O jornalista morreu aos 87 anos nesta quarta-feira (14), em São Paulo, por falência múltipla dos órgãos.
Melo manifestou pesar e solidariedade aos familiares, amigos e colaboradores do jornalista e empresário, que também é presidente da Rede Amazônica. Pioneiro da comunicação no Estado, Daou morreu no Hospital Sírio Libanês, onde estava hospitalizado para uma cirurgia.
Segundo o governador, o jornalista contribuiu de maneira decisiva para a disseminação da cultura, a preservação da identidade regional e a defesa dos direitos dos cidadãos amazonenses e da democracia no Brasil.
“O pioneirismo empresarial foi uma marca importante de Phelippe Daou e teve papel fundamental para o desenvolvimento da economia e a defesa da Zona Franca de Manaus. Na comunicação, no comércio, na educação e na área social. Iniciativas de expressão e valor social como a criação da Fundação Rede Amazônica, por meio da qual, gerações e gerações de profissionais foram qualificados para o mercado de trabalho”, declarou.
Ainda conforme Melo, o Amazonas perde hoje um de seus mais notáveis cidadãos. “Homem de fé que deixa um legado de trabalho e exemplo a todos nós. A sua perda deixa uma lacuna significativa na sociedade amazonense”, concluiu.
Império
O prefeito Arthur Virgílio Neto, em nome de todos os servidores da Prefeitura de Manaus, também manifestou seu profundo pesar pelo falecimento do jornalista. “Registro antes de mais nada que este ano faleceram também o Joaquim Margarido e o Milton de Magalhães Cordeiro.
Foram três amigos inseparáveis que construíram juntos este império da liberdade de comunicação, que é a Rede Amazônica”, disse Arthur Neto.
Além disso, Artur Neto também falou sobre o envolvimento de Phelippe Daou e as ações do jornalista em prol da Amazônia.”Eu queria fazer um registro da figura humana e modesta de Phelippe Dou, além de seu sentimento de amor pela Amazônia. Ele se imortaliza no momento em que morre”, completou.
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