Amazonas – O governador David Almeida assinou nesta quarta-feira, 5 de julho, a ordem de serviço para a pavimentação dos ramais do Alto Rio, Baixo Rio, ZF9 e Ramal do Procópio. O Governo do Estado está investindo R$ 16 milhões para recuperar ramais e vicinais no município, além de R$ 15,5 milhões para recuperação do sistema viário da cidade, num total de R$ 31,5 milhões.
Distante cerca de 80 km de Manaus, Rio Preto da Eva tem uma população estimada em 31.274 habitantes, segundo dados do censo de 2016 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo na produção rural a base da sua economia, com forte presença da piscicultura, produção de laranja, além do turismo.
David Almeida informou que, por meio das obras, o Governo do Estado pretende contribuir com a melhoria da qualidade de vida da população de Rio Preto da Eva. “Vamos destinar, ainda, R$ 5,5 milhões para recuperação de todas as escolas estaduais e construção de um ginásio coberto; outros R$ 4,9 milhões vão para a recuperação de alguns ramais que estão em situação emergencial e R$ 800 mil para a reforma da Feira da Laranja e do hospital da cidade”, explicou.
Cerca de 30% dos produtos vendidos nas feiras e mercados de Manaus vêm de Rio Preto da Eva. O estado dos ramais na zona rural do município sempre foram motivos de reclamações na hora do produtor rural levar sua produção para Manaus. Essa realidade começou a mudar hoje, com a assinatura dessas ordens de serviço.
A comitiva que acompanhou a visita do governador à cidade foi composta pelo deputado Belarmino Lins (Pros), pelos secretários de Estado de Infraestrutura, Américo Gorayeb, da Educação, Arone Bentes, da Produção Rural, Dedei Lobo, e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas, Lúcio Flávio, além dos prefeitos das cidades de Itacoatiara, Antônio Peixoto; Manicoré, Sabá Medeiros; e Juruá, Dr. Júnior.
O produtor rural Clécio Strieder, fabricante de grama, espera que o asfaltamento do ramal onde possui sua propriedade torne possível a trafegabilidade em qualquer época do ano, o que não acontece hoje.
“Nós temos um grande problema para o escoamento da nossa produção. É uma estrada muito ruim e o asfaltamento certamente vai estimular a produção, reduzir custos e o tempo de transporte até Manaus”, afirmou.
Amazonianarede-Secom