Garimpeiros desrespeitam proibição e continuam garimpando e poluindo o Madeira

Garimpeiros desrespeitam continuam garimpando e o Madeira

Amazonas  – A extração ilegal de ouro entre os municípios de Nova Olinda do Norte, Maués e Novo Aripuanã continua de vento em popa. Em busca da riqueza, garimpeiros arriscam a vida, enfrentam os órgãos de fiscalização ambiental, desafiam a Polícia Federal e destroem o meio ambiente nos rios Abacaxi, Madeira e Juma, e afluentes.

A atividade de garimpagem na região, que se estende aos rejeitos da extração, está totalmente suspensa pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público, que identificou crimes como poluição, trabalho escravo, entre outros.

Os órgãos de fiscalização e repressão aos crimes ambientais nessa região têm dificuldades para combater os invasores, que a cada dia se multiplicam em busca de ouro.

Um leitor flagrou várias balsas com dragas explorando o leito do rio Madeira, entre os municípios de Nova Olinda do Norte e Novo Aripuanã, subindo em direção a Porto Velho-RO, como mostram as fotografias.

Esses garimpeiros estão usando mercúrio e outros produtos químicos, elementos prejudiciais ao meio ambiente e ao homem.

A última grande operação da Polícia Federal nessa região foi em 2015, quando encontrou 30 garimpeiros no local chamado Filão do Abacaxis, no rio Abacaxi, entre Nova Olinda e Maués.

Eram trabalhadores contratados que não recebiam salário há seis meses, e os chefes do garimpo conseguiram escapar da ação da polícia. Um deles, inclusive, teria fugido em um jatinho particular.

Além de máquinas usadas na garimpagem, os policiais federais destruíram duas pistas de pouso clandestinas na floresta.

A Polícia Federal ainda continua procurando três homens, que seriam os proprietários do garimpo, e que já estão identificados. Quando capturados, vão responder pelos crimes ambientais, que são vários, e também por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

 

Amazonianarede-BCN

 

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