Rio – Apesar do oferecimento de outros países como a Inglaterra para sediar a Copa do Mundo de 2014 em substituição Brasil, essa hipótese foi descartada pela FIFA e dessa forma confirma a realização do grande evento esportivo para o Brasil, apesar do clima de insatisfação e das manifestações que ocorrem no momento no país contra o Governo com reflexo nas obras para a Copa.
A Copa do Mundo de 2014 tem que ser realizada no Brasil, reafirmou nesta sexta-feira o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, em declarações à imprensa brasileira depois das grandes manifestações em todo o país. “Não há plano B”, afirmou de maneira enfática.
“A Copa das Confederações está sendo realizada no Brasil e a Copa do Mundo tem que ser realizada no Brasil. E vamos garantir que isto ocorra da melhor maneira”, disse Valcke a jornalistas brasileiros antes de uma reunião de rotina entre dirigentes da Fifa, da CBF e do Comitê Organizador da Copa.
Pouco antes, a Fifa havia indicado que não havia considerado até agora suspender a Copa das Confederações, disputada no Brasil em meio a uma onda de contestação histórica com vários episódios de violência. Contudo, ele afirmou que está monitorando a situação com as autoridades.
Dois micro-ônibus da Fifa e a fachada do hotel onde estavam hospedados alguns de seus funcionários foram atacados a pedradas na quinta por manifestantes em Salvador.
Os manifestantes denunciam os gastos milionários com a Copa, que deveriam ser destinados à saúde e à educação. “Não temos a responsabilidade”, insistiu Valcke, que disse ter pedido ao Brasil “a segurança necessária para levar o torneio (Copa das Confederações) até o final”.
O secretário-geral da Fifa afirmou que a situação precisa ser resolvida para o ano que vem. “Espero que isto não dure até 2014 (…) O Brasil terá que resolver o problema.
A Fifa não tem nada a ver com isso. A Fifa não tem nada o que resolver. Somos o alvo errado. A FIFA não impostos a Copa aqui, foi o Brasil que revindicou”, disse Valcke.
(Amazonianarede – Ag. Estado)