Manaus – Em Reunião de Trabalho realizada ontem na Federação das Indústrias sobre o Projeto dos Micro-Eixos de Transportes no Estado do Amazonas, Pará e Amapá, o coordenador de Sistema de Transporte e Logística da FIEAM, Augusto Rocha, discordou dos estudos iniciais da Macrologística, empresa responsável pela execução do projeto.
O coordenador lembra que a metodologia de análise de retorno de investimento é indicada para mensuração de dados de desempenho de uma empresa e não de um amplo projeto para o transporte. Para tal mapeamento, o mais indicado seria a forma de custo benefício ou custo econômico.
O consultor da Macrologística, Renato Pavan Filho, explicou que é importante compreender a diferença de ambos os projetos, lembrando que o primeiro trabalhou o regional, priorizando os macro-eixos dos nove estados do Norte do País, tornando mais seletivo os projetos avaliados, enquanto o novo projeto será possível a avaliação mais detalhada dos eixos do Amazonas.
“Objetivo desta reunião do Projeto Micro-Eixos é dar oportunidade de voz ao empresariado de Manaus para elevar a competitividade da região, aprofundando-se nas demandas e nos projetos locais de melhoria dos transportes de cargas”, disse Pavan Filho.
O presidente da FIEAM, Antonio Silva, destacou a relevância da iniciativa originada em 2009 pela Ação Empresarial Pró-Amazônia. Segundo Antonio Silva o estudo piloto teve o propósito de integrar e alavancar a competitividade por meio de planejamento estratégico do transporte e logística de cargas dos Estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia Roraima, Tocantins e Amazonas.
“Este projeto é um estudo que não tem fim e que sempre iremos alimentar com ideias e sugestões que possam contribuir para um modelo de logística adequada as nossas necessidades”, declarou o presidente da FIEAM.
O projeto Micro-Eixos de Transporte de Cargas dos Estados do Pará, Amazonas e Amapá está sendo demandado pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), e com o apoio das entidades de classe.
A previsão de um novo encontro para debate e alinhamento dos estudos sobre portos, aeroportos, rodovias e hidrovias deve ocorrer nos próximos 45 dias, de acordo com a previsão do consultor Renato Pavan Filho.
(Fieam)