“Ferinhas do Jiu-Jitsu” recebem a visita da titular da Sejel

Manaus – Alunos do projeto social “Ferinhas do Jiu-Jitsu”, desenvolvido pela Polícia Civil do Amazonas, por meio de Policiais Civis do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (FERA), receberam na noite dessa terça-feira (9), por volta das 20h, a visita da secretária de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (Sejel), Alessandra Campêlo.

O encontro aconteceu na casa onde os treinos diários são realizados, situada na avenida “E” do Conjunto Oswaldo Frota 2, e contou com a presença dos pais dos atletas, participantes do projeto e treinadores. Durante pronunciamento, a titular da Sejel destacou a importância da iniciativa.

“Esse projeto é um exemplo. Além da Polícia Civil, a Sejel ajuda como pode, muitas vezes viabilizando as inscrições nas competições. Tem o apoio de voluntários, a união da sociedade e do Governo do Estado, que tem trabalhado para melhorar a vida de muitos jovens, descobrindo e incentivando atletas, e tirando esses jovens da marginalidade. Vocês estão de parabéns. Estou muito feliz em estar aqui”, destacou Alessandra Campêlo, que é Policial Civil cedida.

Atualmente o projeto atende 150 pessoas, com idades entre 4 a 17 anos. Além de Jiu-Jitsu, carro-chefe do projeto, são oferecidas as seguintes modalidades no lugar: Judô, Muay Thai e Kung Fu.

Homenagem

O projeto social foi criado em fevereiro de 2011 por um policial da Força Especial de Resgate e Assalto (FERA), que iniciou em um espaço alugado onde ensinava a modalidade para aproximadamente 20 crianças.

Recentemente o projeto “Ferinhas do Jiu-Jitsu” passou a ser chamado de “Nandinho”, em homenagem a Fernando de Araújo Correia Filho, um dos alunos do projeto, que faleceu no ano passado aos 17 anos. Hoje os pais do menino contribuem cedendo um espaço da casa deles para que outras crianças façam parte da iniciativa.

Para o autônomo Fernando Correia, 50, pai de “Nandinho”, contribuir com o projeto é uma forma dos familiares superarem a ausência do adolescente. “Nosso filho adorava as aulas de Jiu-Jitsu e resolvemos ceder esse espaço para que outras crianças e adolescentes pudessem ter acesso ao projeto. Ainda temos o Anderson, que tem 23 anos, e tem nos ajudado bastante”, declarou.

(Ascom)

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