Macapá, AP – Comunidades agrícolas participam de diversas atividades durante a I Feira da Agricultura Familiar (Agrifap), realizada pelo Governo do Estado no período de 12 a 15 de maio no Parque de Exposição da Fazendinha. A iniciativa busca uma maior interação entre as instituições governamentais e o setor agrícola, proporcionando conhecimentos específicos e novas técnicas.
O espaço da Agrifap foi totalmente planejado para ser propício a diversas ações agrícolas como plantio de hortaliças, criação de aves e peixes, casa da farinha e ambientes para comercialização de produtos da agricultura familiar, entre eles biscoitos, frutas e plantas.
A palestra sobre a “Mosca da Carambola”, realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi uma das mais prestigiadas pelo público na manhã desta terça-feira, 13, devido ao repasse de informações precisas sobre o combate à praga, seguida pela palestra “Combate ao Trafego de Pessoas”, pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
A palestrante do Mapa, Lilian Monteiro, explicou passo a passo as novas técnicas de combate à mosca, relatando os principais prejuízos e causas para que se possa reduzir o índice de contaminação no Estado. “Nosso objetivo é sensibilizar a comunidade de um modo em geral mostrando as consequências, porque sabemos que, com esclarecimentos, os agricultores passam a ser nossos colaboradores”, pontuou.
Para a presidente da Associação dos Moradores de Tracajatuba II, Tereza de Almeida, a Agrifap é um momento de novas conquistas ao setor agrícola e o reconhecimento do trabalho no campo. “O Amapá está crescendo e nós, trabalhadores rurais, também fazemos parte de uma sociedade que hoje é reconhecida pelo Governo do Estado”, salientou.
Entre as oficinas ofertadas, o “Projeto Filtro Ecológico” desenvolvido pelo Rurap desde 2010 junto às comunidade agrícolas fez total diferença no momento em que proporcionou aos presentes uma maneira rápida, prática e segura de fabricar um filtro a custo baixo e de qualidade.
O funcionário do Rurap e idealizador do filtro, Renato Brufatti, ensinava passo a passo como fabricar o utensílio, lembrando sempre a importância de se consumir uma água limpa. “Durante a oficina explicou aos participantes os benefícios da água tratada como a diminuição de doenças, os riscos de ingestão de resíduos químicos que podem causar danos irreparáveis, entre outros assuntos”, descreveu.
A participante da oficina Jucimira Viana, moradora de Tracajatuba II, disse estar encantada com a ideia e que vai adotar o novo filtro em sua casa. “Nunca imaginei que fosse tão fácil fabricar um filtro e, por isso, nunca mais bebo água do rio. Vou ensinar toda a minha comunidade a construir um para que todos sejam beneficiados”, comentou.
Fonte: Diário do Amapá
