FAS promove venda de pirarucu manejado a preços populares neste fim de semana

Vendas serão feitas na sexta-feira e no domingo, com valores entre R$ 5 e R$ 16. No total, duas toneladas estarão disponíveis

Manaus, AM – Pescadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, a  632 km de Manaus, estarão na Fundação Amazonas Sustentável (FAS) na próxima sexta-feira (01) e domingo (03) vendendo pirarucu fresco. Ao todo, cerca de duas toneladas estarão disponíveis para venda a preços populares, vindas diretamente de lagos de manejo do Rio Solimões.

O pescado estará à venda na sexta-feira (1) das 7h às 18h e durante o FUÁ, no domingo (3) a partir das 9h. O filé do peixe fresco custará R$ 16,00 o quilo, a manta, R$ 15,00 o quilo, e a ventrecha a R$ 14,00 o quilo. Já o charuto (pirarucu inteiro) será vendido a R$ 8,50 o quilo, e a carcaça, a R$ 5,00.

Toda a produção é fruto de projetos de manejo apoiados pelo Programa de Geração de Renda da FAS, que passam por um processo que envolve autorização legal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), uma contagem específica no lago de pirarucu e metragem determinada para retirada do peixe.

Ações estimulantes

Essas ações estimulam o crescimento e o controle dos estoques de pirarucu nos lagos das unidades de conservação, além de apoiar diretamente o desenvolvimento sustentável no interior, como explica Edvaldo Correa, Coordenador Regional do Programa Bolsa Floresta da FAS no Solimões.

“Quando você compra um pirarucu manejado, totalmente legalizado, você está incentivando o manejo nessas áreas e o cunho social envolvido por trás disso. Todas as famílias envolvidas na pesca tem a possibilidade de se desenvolver e melhorar a qualidade de vida da região onde vivem, já que geralmente a concorrência com o pirarucu ilegal é bem difícil”, conclui.

Preços

A produção é fruto de projetos de manejo apoiados pelo subprograma de Geração de Renda do Programa Bolsa Floresta (PBF), realizado pela FAS em parceria com o Fundo Amazônia/BNDES e o Banco Bradesco. O projeto tem apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Mamirauá, da Operação Amazônia Nativa (Opan), e do Governo do Amazonas, por meio das Secretarias de Estado do Meio Ambiente (Sema), de Produção Rural Sustentável (Sepror), e da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).

Amazonianarede-Acritica/FAS

 

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