Amazonas – O Procurador-Geral de Justiça do Estado, Carlos Fábio Monteiro, que foi reconduzido para novo mandato à frente do Ministério Público do Estado (MPE-AM), foi empossado, nesta sexta-feira (14).
A cerimônia de posse, que contou com a presença do governador José Melo, ocorreu na sede do Ministério Público, na zona Centro-Oeste de Manaus, e, além de Melo, foi acompanhada por autoridades do legislativo e judiciário.
Este é o segundo mandato de Fábio Monteiro, iniciado em 2014. Ele foi reconduzido à chefia do Ministério Público após vencer eleições internas. O decreto governamental foi assinado pelo governador em 16 de setembro. O novo mandato vai até 2018.
O Procurador-Geral de Justiça do Amazonas destacou avanços da sua gestão e afirmou que a meta é alcançar a cobertura total do órgão no Interior do Estado, com a nomeação de 12 novos promotores.
“Mexemos em estrutura, convocamos mais de 50 servidores, fortalecemos o combate às organizações criminosas, dotando de mais estruturas, conseguimos instalar novas promotorias na capital para movimentar carreira e daqui para frente temos o desafio de nomeação dos novos promotores, aprovados em concurso. O interior está muito desassistido”, disse o procurador.
Acrescentou: “Não tivemos condições de iniciar a posse ainda no mês de setembro, em virtude da queda da arrecadação. Mas a programação é que passemos o ano de 2017 dando posse e colocando todo o interior do estado assistido pelo ministério público”.
Currículo
Carlos Fábio Monteiro é formado em Direito pela UFAM (1993) e iniciou no Ministério Público em fevereiro de 1996. Atuou na Comarca de Parintins, por sete anos. Passou pela 12ª Promotoria junto à 6ª Vara Criminal. Fábio Monteiro é titular da 14ª Promotoria com atuação no 1º Tribunal do Júri e presidiu por dois mandatos seguidos (2007-2009 e 2009-2011) a Associação Amazonense do Ministério Público.
Em 2011, com atuação no Tribunal do Júri, Fábio Monteiro assumiu a Coordenadoria do CAO-CRIMO (GAECO) de Combate ao Crime Organizado e a presidência do Conselho Deliberativo do PROVITA (Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas), onde atuou até julho de 2014. Professor de Direito.
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