São Paulo – Nada de Quênia. Após cinco vitórias consecutivas do país, nesta quarta-feira foi a Etiópia quem triunfou na prova feminina Corrida de São Silvestre, e logo com uma dobradinha.
Ymer Ayalew e Netsanet Kebede ficaram no primeiro e segundo lugar, respectivamente O Quênia subiu ao pódio no terceiro lugar, com Priscah Jeptoo (campeã em 2011).
Ayalew havia sido, justamente, a última campeã etíope da São Silvestre. Ela venceu em 2008 com o tempo de 51min37s.
A etíope Ymer Wude Ayalew faturou a 90ª edição da São Silvestre e acabou com a hegemonia do Quênia na competição, que ficou o título nos últimos seis anos. Foi o segundo título da atleta na competição, que também ficou em primeira em 2008.
Também da Etiópia, Netsanet Kebede, que brigou até os últimos metros, ficou com o segundo lugar no pódio.
A competição feminina deste ano foi especial, pois contou com as vencedoras dos últimos três anos, todas do Quênia. Nancy Kipron, ficou com o título em 2013, Maurine Kipchumba, em 2012, e Priscah Jeptoo, em 2011. Além delas, a etíope Ymer Wude Ayalew, que triunfou em 2008, e a brasileira Maria Zeferina Baldaia, que ficou com o título de 2001, também participaram.
A prova, que começou para os homens ainda em 1925, contou com a participação feminina apenas a partir de 1975. Desde então o Quênia domina o lugar mais alto do pódio, com 12 conquistas, contra sete de Portugal e cinco do Brasil, que são os três países mais campeões. A maior vencedora da prova é a portuguesa Rosa Mota, que ficou com a prova seis vezes, todas elas consecutivas, entre 1981 e 1986.
A São Silvestre, que teve seu percurso de 15 km alterado novamente, contou com a largada na Avenida Paulista, próximo à rua Min. Rocha Azevedo, no sentido Consolação, e terminou no mesmo local, próximo à Joaquim Eugênio de Lima. A grande novidade deste ano foi um ‘coração’ que o percurso desenhou no tradicional cruzamento da Av. São João com a Av. Ipiranga.
Fonte: BOL