Amazonas – O combate organizado ao trafico de drogas no Amazonas, rendeu por resultados este ano no Estado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, esse combate está sendo realiado na capital em nos municípios, especialmente nas áreas de fronteiras. Segundo o secretário Sérgio Fontes, “atualmente a SSP está voltada em aprimorar a estratégia dos órgãos de segurança pública e a proximidade com a comunidade”.
Entre janeiro e agosto deste ano foram apreendidas mais de 7 toneladas de drogas em operações policiais realizadas no Amazonas. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (5). Conforme o titular da pasta, Sérgio Fontes, a quantidade supera as apreensões feitas nos últimos quatro anos, que foi de 6,7 toneladas.
Sesp diz que quantidade de drogas este ano é maior que a soma dos últimos 4 anos. Com a nova fase, 250 policiais que trabalham em funções administrativas devem passar a atuar em rondas nas ruas da cidade.
“A segunda fase iniciou com o combate à violência decorrente. Isso tem um custo. Atacar as bocas de fumo, a população criminosa armada e atuar intensamente na rua para que a população sinta-se segura”, pontuou Sérgio Fontes.
do uso de drogas e da disputa pelo espaço no crime. “Antes intervimos em um nível mais alto, apreendendo as drogas, agora vamos intervir no nível deles, no nível de drogas para o consumidor. Temos um levantamento e estamos trabalhando nisso. Vamos apresentar o resultado em breve, inclusive com mapas e localizações”, afirmou.
Conforme os dados citados pelo secretário, de 2013 para 2014 morreram cerca de 2,3 pessoas por dia. Um levantamento realizado pelo Ministério da Justiça, divulgado pela Secretaria, apontou que o Amazonas teve 909 homicídios em 2014, sendo 90% deles em Manaus. A quantidade deixou a capital entre as 12 cidades com maior índice de homicídios no ranking do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
De acordo com Fontes, a maior parte desses homicídios são registrados em áreas próximas de bocas de fumo, muitas vezes em ruas próximas de onde as vítimas moravam. “Recebemos muitas denúncias pelo 181 indicando locais que funcionam como boca de fumo e os crimes costumam acontecer nessas proximidades. Infelizmente quem morre são pessoas jovens, a maioria com idade entre 17 anos e 30 anos”, afirma.
Fontes afirmou ainda que do total de crimes por anos, apenas 40% são esclarecidos. Em julho deste ano, mais de 30 pessoas foram mortas entre os dias 17 e 20. Uma força-tarefa foi criada para apurar os crimes e, segundo a Polícia Civil, alguns dos autores foram presos e outros identificados.
Amazonianarede-Sesp/Rede Amazonica
