Escolas da rede municipal recebem premiação por trabalhos em feira de ciências

14-10eduManaus – As Escolas Municipais Francisca Mendes e Irmã Dulce e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) São Francisco venceram a II Feira de Ciências, Tecnologia e Educação Ambiental da rede municipal de educação, nas categorias de educação especial, ensino fundamental de 1º ao 5º ano e educação infantil, respectivamente.

A competição segue durante a tarde e a noite desta terça-feira e vai premiar os melhores trabalhos nas categorias: Educação Indígena, Programa de Aceleração da Aprendizagem (PAA), Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano e Educação de Jovens e Adultos (EJA) no primeiro e segundo segmento.

A disputa ocorre na sede da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério da Secretaria Municipal de Educação (DDPM/Semed). Até chegarem à conquista do título, as instituições de ensino passaram por três etapas e mais de mil projetos. Uma equipe de avaliadores observou as apresentações em sete quesitos. Entre eles: conhecimento científico e relevância social para decretar os vencedores.

A Escola Municipal Francisca Mendes, venceu a categoria educação especial ao desenvolver jogos pedagógicos feitos de materiais recicláveis. Os objetos são usados em sala de aula para estimular a coordenação motora e a percepção visual dos alunos.

Emily Castro, 15, era a apresentadora do trabalho e a mais empolgada com a vitória. “Eu estou muito feliz. Sabia que íamos ganhar. Nosso trabalho é muito legal”, afirmou.

Também utilizando o tema reciclagem, estavam três alunos do 5º ano da Escola Municipal Irmã Dulce. A ideia foi criar brinquedos pedagógicos, como: jogo da memória, quebra-cabeça com as letras e também um carrinho elétrico feito de garrafa pet. No momento da premiação, os integrantes da equipe: Gabriel de Oliveira, Fabrício Lima e Erivelton Lopes ficaram de mãos dadas orando pela vitória. Quando o vencedor foi anunciado, os garotos não seguraram a emoção e choraram.

“É choro de alegria. Todo dia de tarde íamos para a escola estudar e montar o projeto. Foi difícil, mas conseguimos”, disse Gabriel, que foi o idealizador do trabalho.

O secretário de Educação, Humberto Michiles, prestigiou o evento. Entusiasmado, ele afirmou que a escola tem que se tornar um local prazeroso para os alunos e as pesquisas para a elaboração dos projetos da Feira de Ciências promovem isso.

“A escola precisa fazer um link daquilo que é ensinado com a utilidade prática na vida. Tem que ter um fim. É claro que a educação em si é importante, mas para tornarmos a escola um lugar interessante, atraente, um lugar que o aluno goste de frequentar, é preciso que ele veja a utilidade daquilo que ele está aprendendo no dia a dia. É preciso também despertar a curiosidade do aluno. Incentivar a pesquisa, o entendimento. Então, neste aspecto, a Feira de Ciências tem uma importância muito grande, na medida em que torna a escola mais interessante, na medida também que promove a capacidade de trabalhar em grupo. São práticas e iniciativas que a secretaria tem todo o interesse de estimular e valorizar, porque assim vamos construir uma educação de mais qualidade”, observou.

Robótica hidráulica

O campeão da Educação Infantil foi o Cmei São Francisco. A apresentação chamou a atenção de todos os visitantes. Com nota máxima, os alunos utilizaram seringas médicas com água para criar os movimentos de robôs e de um barquinho feito de isopor.

“Foi uma brincadeira que deu vida aos robôs. Eles aprenderam brincando”, disse a professora Raimunda Nascimento, que orientou o trabalho. Gideão Brito, 5, explicou como o robô se movimenta. “É só apertar a seringa que a água empurra o braço dele”, explicou.

Texto: THIAGO BOTELHO
Foto: LTON SANTOS

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