A comitiva do Amazonas é formada por técnicos da SUFRAMA, do Governo do Estado e do SEBRAE-AM, além de representantes de sindicatos e estaleiros do Amazonas. O grupo se dividiu para cumprir as atividades programadas. Na visita à sede da Elcano – empresa de origem espanhola focada no comércio marítimo de longo curso, exercendo atividades de armazenagem, comercialização de mercadorias e administração de embarcações – os executivos da empresa demonstrar interesse no projeto de hub, um consórcio de estaleiros, para reparos e manutenção no Polo Naval do Amazonas.
Para os gestores da Elcano, alguns deles com mais de 30 anos de atuação no segmento naval, a atividade de reparo e manutenção de embarcações deveria ser a principal atividade do futuro Polo Naval do Amazonas. As principais razões apontadas é que não há na América do Sul nenhum estaleiro de reparo e há uma obrigação legal de que um navio precisa passar pela docagem (parada para inspeção e reparo) a cada cinco anos. Para docar a sua frota, a Elcano precisa enviar os navios para Portugal e Espanha.
Porto
Representantes da Ewin Group também visitaram o estande do Amazonas na Exponaval para iniciar conversas sobre a construção de um porto na área do Polo Naval do Estado. A ideia da empresa americana é bancar a construção e, em troca, receber a concessão para controlar o local por um prazo determinado.
Outro grande projeto para o Polo Naval e Náutico do Amazonas é a atração de um big estaleiro de construção. O estaleiro âncora também teria uma função semelhante à loja âncora de um shopping, ajudando a atrair outros investimentos para o local.
(Texto/Foto: Enock Nascimento)