Amazonianarede – Assessoria
Brasília – O Ministério do Desenvolvimento Industria e Comércio, anunciou que vai liberar R$ 900 mil para a Universidade do Estado do Amazonas fomentar o setor pesqueiro no Amazonas e suprir de equipamentos o seu curso de Agrimensura.
Os recursos para a UEA são oriundos de uma emenda parlamentar, vinculados a Superintendência da Zona Franca de Manaus, apresentada pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM) e líder do Governo no Congresso Nacional.
Do total de recursos, o ministério autorizou o investimento de mais de R$ 660.239,00 para a implantação de unidades beneficiadoras de pescado nos municípios de Itacoatiara, Maués e Tefé.
De acordo com a justificativa apresentada por Braga na emenda, os recursos são para adequação de estrutura física, a ser implantada na área urbana dos três municípios, aquisição de equipamentos, como balanças, câmaras frigoríficas, refinadores de pescados, fogões industriais, entre outros; e capacitação dos envolvidos na cadeia produtiva do pescado.
Os três municípios foram escolhidos para receber o investimento por terem forte tradição na pesca e vocação comprovada para a atividade, além de serem os municípios onde está instalado o curso de Tecnologia em Produção Pesqueira, da UEA.
“A implantação dessas unidades, com toda a certeza, vai movimentar a economia desses municípios, uma vez que a pesca é uma das atividades mais intensas em nossa região. Com as unidades beneficiadoras, poderemos evitar desperdícios e agregar valor aos produtos por meio da industrialização”, explicou Eduardo Braga.
Mapeando a Amazônia
Já para a aquisição de equipamentos pela Universidade do Estado do Amazonas, o governo federal autorizou o investimento de R$ 239.761. Segundo a justificativa do projeto apresentado pelo senador, a aquisição dos materiais vai melhorar as instalações do curso superior de Tecnologia em Agrimensura, da UEA, e possibilitar integração das informações geradas no estado aos desenvolvidos no restante do país, interligados à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo, controlada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na proposta apresentada ao ministério, Braga lembrou que a Amazônia é uma das áreas com menor cobertura de informações geodésicas monitoradas pelo IBGE, o que torna a região uma das que possui a menor precisão geoespacial do país. Os recursos são para equipar a Escola Superior de Tecnologia, em Manaus, e os Centros de Estudos Superiores de Itacoatiara e Humaitá.