Embarcações causam transtornos às comunidades de várzea no PA

Ameaça aos ribeirinhos
Ameaça aos ribeirinhos

Santarém, PA – A história e os problemas acontecem todos os anos durante o período da enchente na região. Continuam as reclamações de ribeirinhos do município de Santarém contra as embarcações que provocam banzeiros nas comunidades que estão alagadas.
Os barcos, navegam com altas velocidades pelos rios, furos e Paranás produzindo marolas (banzeiros) causando muitos prejuízos para as lavouras que ainda resistem a cheia e as vezes até destruindo casas já submersas.

Antonio dos Santos, morador da comunidade Santa Maria do Tapará procurou o Portal Rural para denunciar que barcos e lanchas passam em frente à comunidade sem reduzir a velocidade causando sérios transtornos às famílias já estão sofrendo com o elevado nível do Rio Amazonas.

A capitania já foi comunicada sobre o problema, mas nenhuma providência foi tomada até agora, apesar de a rota normal dessas embarcações, ser pelo rio Amazonas.

“Eu tô me sentindo muito ruim devido às embarcações que passam na frente de casa, e não é sou eu, é muita gente. Então os piores barcos que faz banzeiro, eu vou citar o nome e se por acaso alguém quiser me procurar pra saber se é verdade é só ir lá na comunidade e eu assumo pelo que tô dizendo, aquela Viação Tapajós, o João Quirino, Quirino Neto, ontem passou aquele Jean Carlos, que é um barco muito grande, e o Rodrigues Alves que é muito perigoso pra fazer banzeiro e a nossas casas estão muito perto d’água”, explica o ribeirinho.

Menos velocidade

Antônio dos Santos sugeriu que os comandantes dessas embarcações naveguem pelo rio Amazonas, da mesma forma como fazem no período do verão, para evitar mais problemas aos ribeirinhos ou diminuam a velocidade ao se aproximarem das comunidades.

Além dos problemas eminentes de derrubar as casas, os banzeiros nos barcos podem alagar canoas e bajaras que transportam crianças para as escolas.

Em contato com a Marinha do Brasil, em Santarém, o sargento Reis, informou que levará o caso ao setor responsável da Capitania dos Portos para que medidas sejam tomadas em relação a essa denúncia.

O responsável pela Lancha Tapajós Ângelo Franco, ficou de verificar se essa prática realmente ocorre, e depois encaminhar resposta à nossa produção. Mas antecipou que a empresa não pretende causar transtorno para nenhuma comunidade ribeirinha.
Não foi possível contado com os representantes das outras embarcações citadas.

No mês passado, outro ribeirinho procurou a reportagem para denunciar a alta velocidade das embarcações de grande porte em frente à cidade, colocando em risco a segurança de pessoas dos barcos menores que ficam ancorados no cais de arrimo.

Fonte: Portal Rural

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